A reforma da Igreja é um processo...


É mais fácil reformar por fora do que por dentro, e mexer com tijolos e cimento do que com pessoas. As pessoas são diferentes e carregam imperativos marcados pela vida ou a religião. Sem o dom do discernimento nos perdemos ou desanimamos.

A reforma profunda da Igreja está enraizada na reforma da vida de cada um. Esvaziar-se, não estar centrado em si mesmo, configurar-se sempre mais no Senhor. Estamos acostumados a projetos, programas, modelos a seguir, mas pouco seguimos as melhores moções e inclinações: a vontade de Deus na vida cotidiana. Temos medos de seguir e confiar só no Senhor!

Seguir o Espírito significa iniciar processos abertos e não cortar cabeças ou conquistar espaços de poder. Caminhante não há caminho, o caminho se faz ao andar!

É mais importante iniciar processos do que ocupar espaços, e viver uma constante dinâmica de discernimento, que nos abre ao futuro.

Não ter medo dos conflitos, que tantas vezes nos sacodem e assustam. Não há vida sem desafios. Como crescer na caridade sem harmonizar contradições? Desse modo seremos configurados como cristãos. 

A reforma da Igreja e das pessoas começa por dentro!

Você concorda com isso?


2 comentários:

  1. Concordo plenamente Pe. Rámon, por isso a importancia de uma catequese mais profunda, do exercício da fé constante e principalmete deixarmos Deus ser Deus. Abraço padre. Margareth

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  2. Está aí algo nada fácil, porém necessário. Precisamos de um renovar de mentalidade, de uma transformação interior como Igreja, mas isso é impossível se não abrirmos nossas mentes e corações como indivíduos.

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