Verdade ou bondade?

Ele abria o coração até o fim...
O Papa Francisco nos encanta com seus gestos de carinho e bondade. Ele cativa, mas ao mesmo desconcerta... Quem se atinha às normas e protocolos buscando seguranças humanas fica perplexo diante de tamanha liberdade. Quem diria, os gestos do bispo de Roma escandalizam e perturbam mais do que suas  palavras!

O que ele quer? Para aonde vai a nossa Igreja? Nossa segurança é Deus e não as instituições, por mais importantes e antigas que elas sejam. Lembro que um dia perguntaram ao Pe. Arrupe, Geral da Companhia de Jesus: Para onde vai a Companhia? E ele tranquilamente disse: Eu não sei. Só sei que o Espírito de Jesus a leva! Creio que o Papa Francisco poderia dizer a mesma coisa.

Um dia me perguntaram: O que é mais evangélico: a verdade ou a bondade? Pensei: Em nome da “verdade”  pode-se maltratar muitas pessoas, coisa que nunca acontece com a bondade. A bondade é transcultural e todos a entendem!

O ideal seria: verdade e bondade, mas se tivermos que escolher só uma, a bondade é fundamental. A verdade provavelmente é muito subjetiva e cultural e em nome dela se cometeram grandes erros. Sem bondade nossos relacionamentos fracassam e cairemos na agressão das propostas ou no ritualismo vazio e frio da hipocrisia.

O Papa Francisco, como Jesus, se baseia na bondade, como critério de conduta, por isso desconcerta os legalistas e severos tradicionalistas.  

Sem bondade, para que serve a verdade?

A bondade salvará o mundo! E você, o que acha?


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