A pompa não é evangélica... (cf. Pe. Paulo Crozera)


Há quem prefira que os padres andem de batina e, pelo menos, com colarinho eclesiástico para se distinguirem do povo comum. Não era esse o estilo de Jesus; ele se diferenciava pelas suas atitudes. 

Há hoje em dia uma excessiva valorização das vestes ou paramentos litúrgicos, cada vez mais pomposos e ricos, cheios de rendas, bordados e babados. Aliás, um dia alguém me disse: Parece que estão querendo competir com as noivas... Uma tristeza!

Não digo que os padres se vistam de forma indigna ou que não tenham zelo quanto à liturgia, mas o que temos assistido, de modo geral, é um exagero sem medidas. O Papa Francisco tem dado exemplo de simplicidade e doação. Eu até diria: Quanto mais exibicionista menos conteúdo interno.  

O que se pretender isso é destacar mais a figura do padre, distanciando-o da vida da comunidade e dos irmãos, para reafirmar um "poder clerical" que não é serviço, mas ser servido. O Papa Francisco tem insistido para que os evangelizadores contraiam o "cheiro das ovelhas". Você acha que o cardeal da fotografia poderia entrar desse jeito em nossas igrejas de periferia? 

O povo deseja o padre no meio de sua comunidade e em sua caminhada, bem próximo deles e se parecendo como um deles, a exemplo de Jesus que "esvaziou-se a si mesmo e tomou a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens".

Os padres devem viver como irmãos entre irmãos; que os faz diferentes não são as aparências, mas o seu ser.

Portanto, o que nos distingue deve ser nossa maneira de viver e não simplesmente as "vestes" que ressaltam apenas as aparências e diferenças. Além disso, não raramente, elas são utilizadas para ocultarem interesses e encobrir a falta de um verdadeiro testemunho de vida. Nenhuma batina impede que o padre viva o "mundanismo" e se afaste do espírito evangélico!

Infelizmente a foto ilustrativa é recente. Pareceria ser anterior ao Concílio Vaticano II, mas trata-se do Cardeal Burke, norte-americano, tradicionalista e opositor das reformas do Papa Francisco.

O carreirismo eclesiástico é uma peste! (Papa Francisco)


25 comentários:

  1. O povo não quer sacerdotes "se parecendo como um deles", como o texto diz! O povo quer sacerdotes que se pareçam com Jesus Cristo. E para isso, pouco importa como irão se vestir. Sim! Há um retorno às vestimentas clássicas... e isso se deve, justamente, ao repúdio que o povo tem demonstrado aos padres que, inúmeras vezes, mais parecem atores de telenovela, cantores famosos, sindicalistas, militantes de partido político e líderes de grupos ideológicos. O povo não quer sacerdotes que se pareçam com o povo, mas com Jesus!

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    1. Jesus não andava vestido como um pavão. Ele se vestia como o povo pobre. Aliás sindicalistas, militantes, cantores , etc.. não são gente? Não são povo? Não são filhos de Deus? Deixe de ser hipócrita. Deus se parece com cada um de seus filhos e não como esses pavões .

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    2. Teu depoimento mé tão vergonhoso que nem a dignidade de colocar seu nome na postagem você teve, se escondendo atrás de um pseudônimo ''ANONIMO''

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  2. Sem condenar ninguém, pois, cada um segue os parâmetros da sua consciência. Este Cardeal não é modelo para ninguém, nem para outros Cardeais. Certamente não recebeu formação para estar lado a lado com as ovelhas, nas suas necessidades essenciais. Para mim o problema não é este Cardeal, que já vai adiantado em idade. Penso que o problema pior são alguns eclesiásticos de hoje, que querem adotar este mesmo modo de ser. Impossível! Esquecem-se que o chique, hoje, é ser simples...

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  3. E por que o autor do texto esta usando colarinho eclesiástico nesta foto? http://www2.uol.com.br/tododia/ano2004/julho/270704/cidades.htm

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  4. O que há hoje é um esvaziamento do sagrado em detrimento do secular. Muitos padres querem andar "disfarçados", sem batina, para facilitar a paquera ou o constrangimento de andar de carrão. Esses são os verdadeiros carreiristas que querem viver uma vida de alto padrão, sem comprometimento nenhum com as pessoas. Às vezes a batina pode impedir também de exibir músculos e mostrar roupas de marcas mais "adaptadas" ao mundo. Esse discurso da Igreja de preocupar-se com os pobres é hipócrita em muitos lugares. Nem todo aquele que eventualmente usam batina são santos, mas querer dizer que tradicionalistas gostam de ricos e quem não gosta está do lado dos pobres é inegavelmente mentiroso. Vestes litúrgicas ou peças de roupa tem um custo mínimo em comparação ao conforto secular(carro, apartamento, celular, restaurante e etc.) que muitos padres apreciam. Um padre nas ruas identificável pelas vestes, provavelmente vai ser abordado por inúmeras pessoas solicitando bênçãos, conselhos e etc., enquanto que disfarçado pode fazer o que quiser sem comprometer a Igreja. Algum candidato ao sacerdócio que queira usar batina vai ser expulso de qualquer seminário, a não ser que ingresse em um dos poucos autorizados a celebrar o rito extraordinário como é o caso da foto do Cardeal Burke nas ordenações do Instituto Cristo Rei e Sumo Sacerdote, ou seja o Cardeal que tem excelente formação está em uma liturgia do rito EXTRAORDINÁRIO ou seja, normalmente ele não usa estas vestes litúrgicas que o post está dando a entender . A propósito ele é um dos pouquíssimos bispos no mundo que EXTRAORDINARIAMENTE se dispõe a ordenar sacerdotes das comunidades Eclesia Dei que estão em plena comunhão com o papa. Aliás é justamente por não abrirem mão da batina que grande quantidade de padres no séc XX foram assassinados principalmente no México, Espanha e outros países da Europa durante a perseguição comunista e/ou antirreligiosa. E uma outra coisa, já que a Igreja quer ser tão do mundo, acho que os padres tinham que ter dedicação integral ao ministério como são os profissionais da área de saúde e segurança, por exemplo. Enquanto funcionário da área de segurança já atuei em muitas madrugadas e acho que tinha que ter padres de plantão para atender as pessoas; veja que nas igrejas pentecostais a pessoa pode solicitar orações e aconselhamento a qualquer hora do dia e da noite. Onde está a opção pelos pobres?? Não é a toa que nos lugares verdadeiramente pobres existem várias igrejas evangélicas e quase nenhuma católica. E mais uma: Há lugares na África muito mais pobres que nossas periferias onde se celebram a missa com dignidade e vestes litúrgicas.

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    1. Quanto veneno nas suas observações (e nas de outros por aqui). Quanta sujeira nos seus julgamentos! Quanto pouco evangelho e quanta tradição pós-tridentina1 Vc cita como exemplo de atuação no meio dos pobres, as igrejas evangélicas, mas esquece que seus pastores não precisam mascarar-se no seu pastoreio. Fala das perseguições na Espanha e no México, que não eram motivadas pelo uso da batina, e esquece as perseguições em El Salvador, Guatemala etc. onde dezenas de padres sem batina e centenas de agentes de pastorais derramaram seu sangue em defesa dos pobres, que são o primeiro sacramento de Cristo (leu já alguma vez o Evangelho, lembra Mt 25?)

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    2. conheço um padre que sempre andou de batina e sempre foi jogado de lado pelo clero, ele estava em uma paroquia rica e o bispo o tirou e colocou em uma comunidade bem pobre, e adivinha, ele fez a comunidade crescer ele anda de batina na rua as criança e toda a comunida vai falar com ele na rua no mercado etc. as missa estão cheias inclusive as missa tridentinas que ninguem conhecia antes dele chegar. então pare de falar bobagem.

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    3. Que bom! Temos um padre que anda de batina e o povo gosta de falar com ele no mercado e na rua e ele reza a missa tridentina, que ninguém entende pois é falada em latim e é melhor assim, pois o Evangelho é perigoso e, além de tudo, o povo tem teatro de graça. E o cara diz aos outros de não falar bobagens, rsrsrsrs

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    4. Que bom! Temos um padre que sai de batina e o povo gosta de falar com ele no mercado e na rua. E oferece a missa tridentina de graça, em latim, que é até melhor pois assim ninguém entende nada, sendo que o Evangelho é meio perigoso e subversivo. E o Anônimo, com esses tipos de argumentações, convida os outros a parar de falar bobagens. Está de parabéns!

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    5. Seu pensamento está equivocado. Vc fala de Mateus 25, como se fosse novidade, mas não é novidade para a Igreja. Veja o "antigo" Catecismo de São Pio X: Ponto 21: As sete obras de misericórdia corporal: 1. Dar de comer aos que têm fome. 2.Dar de beber aos que têm sede. 3.Vestir os desnudos 4.Dar abrigo aos peregrinos 5. Visitar os enfermos 6. visitar os encarcerados 7. enterrar os mortos. Veja a história da Igreja com relação a caridade que vc vai ver que vc é quem está falando bobagens. Durante vários períodos da história mães abandonavam crianças em portas de conventos e mosteiros que foram criados por religiosos. Veja a história da Santa Casa presente em nem sei quantas cidades, há inúmeros outros exemplos. A teologia da libertação, ao contrário, diminuiu o espírito caritativo autêntico e instigou a luta de classes. Te falaram que Pio XII foi omisso na segunda guerra então procure saber porque o Grão Rabino da Itália se converteu ao catolicismo e adotou o nome Eugênio Pacelli. Se vc quer combater a Igreja é preferível se valer de doutrinadores da Reforma como João Calvino e outros que fizeram críticas com mais originalidade e antecedência de 5 séculos.

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    6. Sr Carlo, tudo bem, fique com suas razões, na santa paz.Na companhia de Zolli, ex "Gran Rabino" de Roma (não da Itália, sendo que deveria saber não existir um Gran Rabino da Itália, existem muitos rabinos em diferentes cidades) e com as respostinhas do catecismo de s. Pio X (vs talvez não saiba que saiu já o de São João Paulo II - no dia 11 de outubro de 1992 -, e que outros papas seguiram ao Pio XII - São João XXIII, Bem-aventurado Paulo VI, João Paulo I, S. João Paulo II, Bento XVI, e o atual Francisco). Só para refrescar a memória. Non gosto perder tempo com que raciocina (?) por slogans. Só, se puder, não atribua (ou, se preferir, continue atribuindo) aos outros as que , talvez inconscientemente, são sua próprias intenções. Fique com Deus.

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    7. Pois não Sr. Mário. Não sei sua idade, mas eu estou na casa dos 40 e fui "evangelizado" no auge da teologia da idiotização e o catecismo de minha época é de São João Paulo II. Conheço há muitos anos o caso do massacre dos jesuítas na América Central e outros fatos e contextos que são os slogans dominantes. Ao contrário do que vc alega o que eu disse é por conhecimento próprio de vivência e fatos históricos. É claro que usei de generalidades mas não de inverdades . Usei também o catecismo que vc menospreza pois as "respostinhas" são o conteúdo central de Mateus 25 que é seu grande mote evangelístico. Quanto aos seus conselhos, acho que também servem para o senhor. O que o senhor talvez ainda não consiga perceber é o quanto o fator ideológico faz com que suas afirmações sejam contraditórias. Fique com Deus também.

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    8. Corretíssimo seu comentário CARLOS, o texto do TL pode enganar tolos, é maquiado para isso. Estes q se dizem "parecidos com o povo, de tão "parecidos" sequer valorizam os Sacramentos, ou quem já não confessou com um TL e não sentiu q eles próprios desprezam o Sacramento? q banalizam a liturgia, q já perderam a dimensão celestial e estão fincados no mundano? estão se especializando na índole esquerdista de falsear a verdade, tecer textos mentirosos, e cheios de astúcias. Estão na verdade traindo a Cristo. E manchando a Igreja com seus escândalos.

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  5. Quando saio de casa ando com colarinho de padre. Jamais pra me distinguir do povo comum. Esta não é a intenção baseada no orgulho do estado clerical. Quando saio de colarinho de padre quero que o podo de Deus saiba que alguém é capaz de levar as pessoas a se lembrarem de Deus neste mundo paganizado de onde Deus está sendo excluído. Pelo contrário, acho que padres que saem de casa à paisana estão se envergonhando de Cristo, como ele nos reprova dizendo: "Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier em sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos"(Lc 9,26)

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  6. POBREZA PESSOAL E LITÚRGICA

    Dom Fernando Arêas Rifan*

    Jesus proclamou a primeira bem-aventurança para os pobres de coração. O Papa Francisco tem insistido na Igreja dos pobres. Os santos são o grande exemplo de pobreza pessoal a ser por nós imitado. Mas não devemos confundir a pobreza pessoal, desapego dos bens terrenos e simplicidade em nossa vida pessoal, com pobreza litúrgica e das coisas devidas a Deus. Os santos, pobres pessoalmente, foram os que mais construíram esplêndidas, belíssimas e ricas igrejas e catedrais e usaram toda a magnificência litúrgica para a glória de Deus.
    São João Maria Vianney, o modelo de todos os sacerdotes, exigia tudo de melhor para a sua Igreja, tais como estandartes bordados a prata, ostensórios artísticos de prata dourada, baldaquino de veludo, paramentos de seda, bordados a ouro, etc. E dizia: “Uma batina velha fica muito bem debaixo duma casula bonita” (Francis Trochu, O Cura d’Ars): pobreza pessoal e riqueza litúrgica.
    Falando sobre a beleza da liturgia e respondendo às “acusações de ‘triunfalismo’, em nome das quais se jogou fora, com excessiva facilidade, muito da antiga solenidade litúrgica”, o então Cardeal Ratzinger explicava: “Não é triunfalismo, de forma alguma, a solenidade do culto com que a Igreja exprime a beleza de Deus, a alegria da fé, a vitória da verdade e da luz sobre o erro e as trevas. A riqueza litúrgica não é riqueza de uma casta sacerdotal; é riqueza de todos, também dos pobres, que, com efeito, a desejam e não se escandalizam absolutamente com ela. Toda a história da piedade popular mostra que mesmo os mais desprovidos sempre estiveram dispostos instintiva e espontaneamente a privar-se até mesmo do necessário a fim de honrar, com a beleza, sem nenhuma avareza, ao seu Senhor e Deus” (A Fé em crise? E.P.U, pág. 97)...

    *Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
    http://domfernandorifan.blogspot.com.br/

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  7. Que coisa mau argumentada! Eu uso a veste talar e não tenho vergonha desse sinal visível; isso não me distancia do povo - muito pelo contrário. É pedido pela madre Igreja, inclusive o papa usa. Ademais, o artigo carece de exegese: o Senhor se vestia de túnica sem costura, de alto a baixo. Sabe o que significa isso? Oxalá o povo fosse consultado sobre sacerdote identificado ou à paisana.

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  8. Coincidência! Artigo do mesmo dia da memória litúrgica do grande jovem seminarista italiano, o Beato Rolando Rivi, que foi morto pelos comunistas por se recusar a tirar sua batina!

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  9. Andar con sotana es una cosa, y ponerse un vestido de señora renacentista es otra, ridiculo.

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  10. Só ouvir e apreciar...

    https://youtu.be/cYO0fJVVHJU

    Padre que escreveu este texto totalmente inadequado, tua alma é mais vermelha que os paramentos do Cardeal, teve coragem de colocar uma frase de nosso santo Padre o Papa Francisco no final do texto, fora do contexto em que foi escrito. Atitude vergonhosa... ainda bem que o fundo do poço está sendo superado a TL morreu... seja um padre Padre! Entenda a sacralidade do seu sacerdócio. Saiba que ele só tem sentido à sombra da Igreja Católica Apostólica Romana, e não estou vendo nenhum padre sem Habito Eclesiastico por perto do nosso Papa em suas missas, catequeses... Mas sejamos corretos, devemos amar as pessoas, inclusive este padre que escreveu esse texto vermelho... mas devemos odiar o pecado cometido! Faço minhas as palavras de Dom Henrique Soares da Costa.

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  11. Apenas ouçam...
    Amemos nossos inimigos e odiemos o pecado!

    https://youtu.be/cYO0fJVVHJU

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  12. INFELIZMENTE NO MUNDO DE HOJE SOBREVIVE QUE TEM MAIS PODER, SE A IGREJA DOAR TODOS OS SEUS BENS SERÁ O FIM,E OUTRAS SEITAS TOMARAM A FRENTE, E ACABARÁ TODO TRABALHO FEITO NOS HOSPITAIS, ASILOS E TUDO QUE CÁRITA PELO MUNDO, ESERÁ A EXTINÇÃO DA IGREJA CATÓLICA, INFELIZMENTE SERÁ ASSIM, O CATOLICISMO AINDA MANTEM RESPEITO PELO MUNDO. SE ACABAR, QUEM VIVER VERÁ.

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  13. Um cristianismo de atitudes e não SÓ de vestes ainda sendo uma luta, agravada agora com a perda de referenciais e retorno do pueril medo do comunismo num mundo dominado pelo Mercado e o dinheiro. A questão mais grave é: se esta discussão das vestes, dos babados e enfeites voltou a ser importante, o conteúdo da Revelação está em mau momento.

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  14. O Cardeal Raymond Leo Burke, é patrono da Ordem Soberana e Militar de Malta
    , mundialmente conhecida, como organização humanitária de direito internacional. A ordem dirige hospitais e centros de reabilitação. Possui 80 000 voluntários permanentes e 42 000 profissionais da saúde. Seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto e aqueles com doença terminal, atuando em cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou religião. Além disso, ele é conhecido por lutar contra os abusos do clero.
    Se esse mundo tivesse mais pessoas como o Cardeal Burke, talvez hoje o mundo seria um lugar melhor... caluniado por ser conservador na liturgia, e o uso de uma capa que não custa nem 400 dólares. Esses são só católicos de hoje, pobristas. Não é porque uma pessoa usa capa na liturgia que ela deixa de ser modesta. Pelo contrário é até possível conciliar pobreza com liturgia. Os santos são exemplo disso.

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