Irmãs americanas: O que seria da Igreja sem vocês? (Papa Francisco)


O obrigado do Papa Francisco às irmãs religiosas "rebeldes" foi espontâneo: "O que seria da Igreja sem vocês?..."  

Os aplausos soaram estrondosos na catedral, quando Francisco se dirigiu diretamente a elas: "Eu gostaria, de modo especial, de expressar a minha admiração e a minha gratidão às religiosas dos Estados Unidos".

Um rugido de alegria, sob as curvas neogóticas da catedral nova-iorquina de Saint Patrick, explodiu de alegria. E continuou: "O que seria da Igreja sem vocês? Mulheres fortes, lutadoras, com esse espírito de coragem que as coloca na linha de frente do anúncio do Evangelho. A vocês, religiosas, irmãs e mães deste povo, eu quero lhes dizer: 'obrigado', um 'obrigado' muito grande. E dizer-lhes também que eu as quero muito".

Provavelmente alguns monsenhores "torturadores" ficaram estarrecidos com essas palavras. As religiosas e o povo ficaram encantados. Papa enterrava anos de suspeitas, hostilidades e investigações doutrinais que nunca acabavam. Deus é bom!

Para entender o problema teríamos que voltar anos atrás, quando o Papa João Paulo II dividiu a Conferência das religiosas em duas: as “habitadas” (com hábito) e as “desabitadas” sem hábito.

As irmãs sem hábito, a maioria formadas nas diversas universidades americanas e com títulos acadêmicos de doutorado e pós, foram colocadas de lado, e tachadas de desobedientes. Só porque decidiram não depender infantilmente do machismo clerical institucionalizado!

Muito sofreram estas irmãs religiosas, amadíssimas pelo povo americano, com as marés e contramarés das instituições vaticanas. Agora o Papa agradeceu publicamente elas, diante dos bispos e do povo.

Testemunhas massacradas por viver o Evangelho!

Obrigado, irmãs! Desculpem os mal entendidos e as dores causadas... E continuem fazendo o bem: com hábito ou sem ele!  

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