Esta bela imagem de fé é da Tia Nilda, ontem, na missa
na quadra da Mocidade, em homenagem a São Sebastião. Simboliza novos tempos nas relações entre o
carnaval e a Igreja. Tia Nilda, 76 anos, que há 36 desfila na Mocidade, estava devidamente paramentada como integrante
da Ala das Baianas, em traje que lembra cultos africanos.
Antes da chegada de Dom
Orani, como arcebispo do Rio de Janeiro, a Igreja no Rio praticamente satanizava o carnaval. O nosso cardeal
visitou mais de uma vez a Cidade do Samba e, na semana passada, foi à quadra da
Portela.
O carnaval na forma como no Brasil e RJ é "festejado" não precisa da Igreja pra ser satanizado.
ResponderExcluirHá uma grande diferença entre respeito a diversidade religiosa e assimilação antropológica.
Muitos sacerdotes fazem questão de confundir o significado de ecumenismo; nestes "novos tempos" a Igreja que é Universal por estar em Cristo se reduz a "universal" por aceitar sem contestação quaisquer tipos de crenças e valores, mesmo que contrárias à Cristo que é destronado como o principio e fim, é sacrificado para que os eufóricos da "inclusão" digam que a pérola mais valiosa tem o mesmo valor de uma bijuteria.
Só os "puros" se salvam? Se víssemos o filme da vida deste "anônimo" provavelmente seria um colar de pérolas falsas...
ExcluirSe a Igreja satanizava o carnaval, ela devia ter suas razões. Talvez tráfico de drogas, corrupção, libertinagem, abuso e exploração de mulheres e menores, violência, alcoolismo e promiscuidade sejam coisas satânicas. Assim como essas religiões africanas, que de cristãs não tem nada. Não é a toa que as igrejas evangélicas crescem tanto, nessas horas sou obrigado a concordar com elas.. Triste padre, muito triste.
ResponderExcluirHeitor