A doutrina é realidade viva que precisa progredir...

Quem ama quer conhecer melhor a pessoa amada, para descobrir a riqueza que e esconde nela e que dia a dia aparece como uma realidade sempre nova. Foi o que disse o Papa Francisco recebendo em audiência os participantes do encontro pelos 25 anos da Constituição apostólica Fidei depositum, no 11/OUT.

Francisco ressaltou que o vigésimo quinto aniversário da Constituição apostólica Fidei depositum, com a qual São João Paulo II promulgava o Catecismo da Igreja Católica é uma significativa ocasião para verificar o caminho percorrido nesse espaço de tempo.

Tendo se referido ao Bom Papa João XXIII, no qual afirmava a necessidade de que a Igreja não se aparte do patrimônio sagrado das verdades, recebidas dos seus maiores; mas, ao mesmo tempo, deve também olhar para o presente, para as novas condições e formas de vida do mundo, que abriram novos caminhos ao apostolado católico, Francisco evidenciou que o nosso dever é não só guardar este tesouro precioso, como se nos preocupássemos unicamente da antiguidade, mas também dedicar-nos com vontade pronta e sem temor àquele trabalho que o nosso tempo exige, prosseguindo assim o caminho que a Igreja percorre há vinte séculos”.

“Guardar” e “prosseguir” foram as palavras destacadas pelo Santo Padre, a fim de que a verdade contida no Evangelho feito por Jesus possa alcançar a sua plenitude até ao fim dos séculos.

Assim, acrescentou o Papa Francisco, não basta encontrar uma nova linguagem para expressar a fé de sempre; é necessário e urgente também que, perante os novos desafios e perspetivas que se abrem à humanidade, a Igreja possa exprimir as novidades do Evangelho de Cristo que, embora contidas na Palavra de Deus, ainda não vieram à luz.


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