Países em que o Natal é proibido...


Se Maria e José encontraram dificuldades para o nascimento de Jesus, também hoje, muitos cristãos são perseguidos por manifestar a sua fé. Há países em que celebrar o nascimento de Jesus é crime e oficialmente proibido
1 – Brunei: 420.000 habitantes. Cinco anos de cadeia: esta é a pena que esse pequeno país muçulmano, da ilha de Bornéu, pode aplicar a quem cometer o “crime” de celebrar o Natal!
O sultão estabeleceu esta pena para quem for descoberto aderindo às festividades natalinas. Os não muçulmanos até podem celebrar o Natal no país, desde que seja apenas dentro de suas casas e com a devida permissão das autoridades.
As medidas “anti-natalinas” pretendem evitar “celebrações excessivas e abertas, que poderiam prejudicar a fé da comunidade muçulmana”. O país, rico em petróleo, 65% dos habitantes são muçulmanos e apenas 10% cristãos. Até que não ame a religião do outro como amo a minha, não entendi nada de humanidade.
2 – Somália: 12 milhões de hab. Após a proibição do Natal anunciada pelo sultão de Brunei, a Somália, , resolveu seguir o mesmo “exemplo” e decretar que tanto o Natal quanto as celebrações de ano novo “ameaçam a fé muçulmana. Ambas as datas, portanto, têm a sua celebração proibida no país, um dos mais sofridos e devastados do planeta por décadas de caos institucional, guerra civil, terrorismo, fome e níveis de miséria que ultrapassam o imaginável.
A Somália segue o calendário islâmico, 99% dos habitantes, no qual o ano não começa em 1º de janeiro. Devido à perseguição, praticamente não restam cristãos no país – aliás, mal resta país para os habitantes.
3 – Tajiquistão: 10 milhões de hab. Em 2013, este país da Ásia Central proibiu os canais de televisão de transmitirem um filme natalino russo. Em 2015, chegou a vez de banir as árvores de Natal e as entregas de presentes nas escolas.
O Ministério da Educação, que adota princípios islâmicos como diretrizes, decretou ainda a proibição de fogos de artifício, refeições festivas, intercâmbio de presentes e arrecadação de dinheiro para celebrações de ano novo.
4 – Arábia Saudita: 25 milhões de hab. 97% muçulmanos. O país é regido por uma das mais estritas e severas interpretações da doutrina islâmica, a corrente wahhabita. Não surpreende, pois, que o Natal seja vetado nesse país, historicamente tão fechado aos não-muçulmanos.
É verdade que os últimos anos têm trazido sinais de abertura por parte de alguns expoentes da monarquia saudita, mas esse mesmo processo se choca com amplas e arraigadas resistências de setores fundamentalistas.
No tocante ao Natal, um xeque declarou: “Se eles celebram o nascimento do filho de Deus e você os cumprimenta, então você está endossando a fé deles”.
Os cristãos, hum milhão, são quase todos estrangeiros.
5 – Coreia do Norte: 25 milhões de hab. Desde a implantação forçada do comunismo nesse país na década de 1950, todo tipo de atividade cristã de culto é implacavelmente proibido. Grupos de defesa dos direitos humanos estimam entre 50 mil e 70 mil o número de cristãos confinados à prisão ou a campos de concentração por simplesmente praticarem a sua fé.
Em 2016, o ditador Kim Jong-Um  deu mais um passo na perseguição religiosa: ordenou que, na noite de 24/DEZ, o povo comemore o nascimento da sua avó, Kim Jong-Suk, uma guerrilheira comunista que combateu os japoneses e se tornou a esposa do primeiro ditador do país, Kim Il Sung. Ela teria nascido na véspera de Natal de 1919. Morta em 1949, passou a ser considerada (e venerada, um tanto à força) como a “Sagrada Mãe da Revolução”.
6 – China: 1 bilhão 350 milhões de hab. Em grandes cidades chinesas, muitas lojas e ruas comerciais se vestem das cores natalinas em dezembro, embora a maioria seja agósticas ou budistas. Contudo, proliferam imagens do Papai Noel, árvores de Natal e canções típicas natalinas. Os chineses veem essas celebrações como apenas uma “temporada temática” para o comércio; outros, porém, enxergam nelas o “apelo cultural da modernidade”, associada ao Ocidente e, portanto, “inimiga dos valores patrióticos” impostos pelo governo.
O fascínio de grande parte da população pelo Natal é observado com cautela, pelo governo. Em 2014, a Academia Chinesa de Ciências Sociais chegou a detalhar os “mais sérios desafios” surgidos no país:
  • os ideais democráticos exportados pelas nações ocidentais
  • a hegemonia cultural ocidental
  • a disseminação da informação através da internet
  • a infiltração religiosa ou o “frenesi do Natal.
O governo convida os seus compatriotas a terem grande cuidado com o que consideram um novo avanço da ‘cristianização’” em seu país.

Um comentário:

  1. Que bom que o sr. publicou isso. A maioria dos progressistas fingem que isso não existe. Eis a face do islã e do comunismo.

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