O episcopado chileno se caracterizou ultimamente pela sua elitização. Isto ocasionou uma igreja sem povo, onde o poder clerical era exercido no melhor estilo feudal. Bem ao contrário do poder `sinodal´ e discernido pregado e querido pelo Papa Francisco.
É por todos sabido a crise existencial da Igreja chilena. O Papa, querendo a renovação evangélica da cúpula da Igreja chilena acaba de aceitar, nesta segunda-feira (11/JUN), a renúncia ao governo pastoral de um Arcebispo e dois bispos:
- Na Arquidiocese de Puerto Montt, apresentada por dom Cristián Caro Cordero, por motivos de idade, nomeando um administrador apostólico, na pessoa do Padre Provincial dos Mercedários.
- Na Diocese de Valparaiso, por motivos de idade, de Dom Gonzalo Duarte García de Cortázar (*1942), nomeando um administrador apostólico na pessoa de um bispo auxiliar da capital.
- Diocese de Osorno, renuncia apresentada por dom Juan Barros (*1956), nomeando administrador apostólico a outro bispo auxiliar de Santiago. Juan Barros estava no olho do furacão dos escândalos desde o dia da sua posse.
Ainda se esperam outras mudanças significativas como a do Núncio e a do Cardeal de Santiago, capital de Chile.
Que bom!
ResponderExcluirQue o Espírito Santo ilumine outros bispos a fazerem o mesmo:Renunciarem ao cargo,apesar do mal que fizeram...