O Papa Francisco rezou pela paz no local da bomba atômica em Hiroshima, e pediu o fim das guerras e da ameaça de armas nucleares.
Como propor a paz se invocamos constantemente a ameaça da guerra nuclear como recurso legítimo para a resolução de conflitos? Que o abismo da dor suportado aqui nos lembre de fronteiras que nunca devem ser ultrapassadas. Uma verdadeira paz só pode ser uma paz desarmada.
Em 6/AGO/1945 as forças americanas lançaram uma bomba atômica de urânio em Hiroshima, matando cerca de 80.000 pessoas instantaneamente.
Mais de 90% dos edifícios foram destruídos pela explosão. No final de 1945, o número de mortos aumentou para 140.000, com pessoas desenvolvendo sangramento intestinal e leucemia a partir da radiação residual que se seguiu.
Em um único pedido a Deus e a todos os homens e mulheres de boa vontade, em nome de todas as vítimas de bombardeios e experimentos atômicos, e de todos os conflitos, vamos juntos clamar: nunca mais guerra!
Se queremos construir uma sociedade justa e segura, devemos deixar as armas caírem de nossas mãos.
Depois dos bombardeios de Nagasaki e Hiroshima, o Japão anunciou sua rendição incondicional, encerrando a Segunda Guerra Mundial.
O parlamento japonês nomeou Hiroshima uma "cidade da paz" em 1949.
Desejo mais uma vez declarar que o uso da energia atômica para fins de guerra é um crime contra a dignidade humana e contra o futuro da nossa casa comum.
A Igreja Católica está irrevogavelmente comprometida em promover a paz entre povos e nações.
Vinte sobreviventes do atentado de Hiroshima compareceram à cerimônia.
Não podemos permitir que as gerações atuais e futuras percam a memória do que aconteceu aqui.
Guerras atômicas nunca mais!
Guerras atômicas nunca mais!
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