A exortação pós-sinodal "Querida Amazônia" levantou mais poeira do que eu imaginava. Alguns dizem que a faltou `parresia´ ao Papa Francisco, para dar um passo a frente nas propostas esperadas, e mantve o `status quo´ tradicional sobre os ministérios ordenados, indica que o seu pontificado, que entrará em seu oitavo ano no dia 13/MAR, esgotou-se e chegou ao seu fim.
O equilíbrio eclesial não permitiu as mudanças que os setores eclesiais lhe pediram, embora ele fosse solidário com elas...
O silêncio sobre a ordenação dos `viri probati´ (ordenação sacerdotal de diáconos casados na Amazônia e para a Amazônia) obscureceu a leitura e a compreensão geral do documento. Contudo, a Exortação Apostólica se abriu com uma grande e inédita novidade: O que Francisco diz nesses quatro primeiros pontos é um novo estilo e um discurso sem precedentes. Eis aqui o ponto crucial da reflexão do Papa:
“Não desenvolverei aqui todas as questões descritas em abundância no documento final. Não pretendo substituí-lo ou repeti-lo. Eu só quero oferecer um breve quadro de reflexão que incorpore na realidade amazônica uma síntese de algumas grandes preocupações que eu já expressei em meus documentos anteriores, para que possa ajudar e orientar sua recepção harmoniosa, criativa e frutífera de toda a jornada sinodal.
Ao mesmo tempo, quero apresentar oficialmente esse Documento, que nos oferece as conclusões do Sínodo e com as quais muitas pessoas que conhecem melhor o problema da Amazônia do que eu e a Cúria Romana colaboraram, porque moram lá, e sofrem e o amam com paixão.
Preferi não mencionar este documento nesta exortação, porque convido você a lê-lo na íntegra. Deus deseja que toda a Igreja seja enriquecida e consultada por este trabalho, que os pastores, mulheres consagradas e leigos fiéis da Amazônia se comprometam com sua aplicação e que de alguma forma possa inspirar todas as pessoas de boa vontade".
Sendo assim, uma nova fase se abriria com a aplicação do documento final do Sínodo. Talvez seja este o outro "sonho" de Francisco: Que as Dioceses envolvidas apresentem seus candidatos ou candidatas para os ministérios ordenados que elas precisam...
Precisamos ampliar os horizontes além dos conflitos!
Precisamos ampliar os horizontes além dos conflitos!
E você o que pensa?
Esse sonho é seu, Pe. Ramón. Deixe de malabarismos interpretativos para fazer da sua vontade a realidade. O Papa não alterou nada e convida, aqueles que desejarem, a ler o tal documento. E se ninguém ler, não fará diferença alguma.
ResponderExcluirPois foi exatamente isso que aconteceu: nada mudou, pois eram ideias malucas, fundamentadas em pura ideologia e algumas até heréticas.
Você, Hummes, Krautler, Boff, Betto e outros podem até não gostar. Mas respeitem o Magistério da Igreja e a unidade do Papa Francisco. Não tentem colocar palavras (que ele não disse!) na boca do Papa. Não sabotem o Papa.
Roma locuta est, causa finita est.
Exato, ótimo comentário!
ExcluirBoa!
ExcluirAinda bem que o Espírito Santo sopra...
ResponderExcluiras mudanças são necessárias e o magistério vai
corre o risco de falar para as paredes na
América Latina e Caribe, outro caminho existe?
E Papa Francisco não quis fazê-lo, deixará
o cisma brotar para os lados da Alemanha.
Um assunto que o J.Ramón não tocou como bom
seguidor de Santo Inácio a ordenação de
mulheres, o diaconato seria a porta de entrada.
Afinal, Papa Francisco já reconheceu Madalena
Como Apóstolo da Igreja (são 13 agora!).
Quero ressaltar que o Projeto de Jesus chegou
até aqui pela sensibilidade e escuta das
mulheres ao Espírito.
Continuem com esse papo de querer direcionar
o feminino e logo estarão com Igrejas/Templos
vazios e com bom número de núcleos de seguidoras
de Jesus em casa. A transmissão da fé vai
acontecer...mas,eu como mulher e mãe me
envergonho dessa estrutura mofada, recalcada.
Os moralistas estão todos envolvidos com
escândalos econômicos e sexuais.
Que venha uma lufada de vento do Espírito
("Ruah") e nos faça viver do Evangelho de
Jesus, Aquele barbudo de Nazaré.
A criatividade é livre, o interpretar condicionado a afeições desordenadas leva ao pecado, e propagar instrução papal diferente da emitida é insubordinação hierárquica por parte dos que professaram votos perpétuos de seguir.
ResponderExcluirIsso que profere é protestantismo, não catolicismo!
Que o povo de Deus não se deixe seduzir por serpentes.
Acho ótimo pessoas que disseminam mensagens de ódio, têm coragem para vociferar brados arrogantes de divisão e ataque, mas não têm força de caráter para se identificar, escondendo-se atrás de um "anonimato". Ao contrário do Pe Ramón, que é um profundo conhecedor da espiritualidade inaciana, fonte comum da qual bebeu abundantemente nosso Santo Padre, que assume suas opiniões.
ResponderExcluir11:59 escreve contra o anonimato
Excluir12:00 escreve sob anonimato
dá até preguiça....
Viva o Papa Francisco!
ResponderExcluirDesejo ver todos os pachamamas partindo para missão na Amazônia.
ResponderExcluirSó quero ver o grupo do Pachamama acolher o magistério da Igreja,agora.