Carta apostólica do Papa Francisco, 8/DEZ/202, no 150º aniversário de São José, como padroeiro universal da Igreja...
A grandeza de São José consiste no fato de ter sido o esposo de Maria e o pai de Jesus. Colocou-se inteiramente a serviço do plano salvífico. Sua paternidade se expressou no serviço ao mistério da encarnação e à conjunta missão redentora; em ter usado da autoridade que detinha sobre a Sagrada Família, para lhe fazer dom total de si mesmo; em ter convertido a sua vocação humana na oblação de si mesmo a serviço do Messias nascido em sua casa.
São José é um pai que foi sempre amado pelo povo cristão, como prova o facto de lhe terem sido dedicadas numerosas igrejas por todo o mundo; de muitos institutos religiosos, confrarias e grupos eclesiais se terem inspirado na sua espiritualidade e adotado o seu nome.
Muitos Santos e Santas foram seus devotos apaixonados, entre os quais se conta Teresa de Ávila que o adotou como advogado e intercessor, recomendando-se instantemente a São José e recebendo todas as graças que lhe pedia; animada pela própria experiência, a Santa persuadia os outros a serem igualmente devotos dele.
Em todo o manual de orações, há sempre alguma a São José. São-lhe dirigidas invocações especiais todas as quartas-feiras e, de forma particular, durante o mês de março inteiro, tradicionalmente dedicado a ele.
A confiança do povo em São José está contida na expressão «ite ad Joseph», que faz referência ao período de carestia no Egito, quando o povo pedia pão ao Faraó e ele respondia: «Ide ter com José; fazei o que ele vos disser» (Gn 41, 55). Tratava-se de José, filho de Jacob, que acabara vendido, vítima da inveja dos seus irmãos; e posteriormente tornou-se vice-rei do Egito.
Enquanto descendente de Davi, São José constitui a dobradiça que une o Antigo e o Novo Testamento.
Eis uma boa oportunidade para recuperar agora a imagem positiva do próprio pai.
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