Manresa apaixona ... Pe. J. Carlos Rengucci, PSSC



Dizem que no 25 de março de 1522 Inácio de Loyola desceu de Montserrat a Manresa. Isso não  era apenas uma importante mudança, passagem de uma serra, íngreme e árida,  para o oásis de Manresa com o seu encanto e o seu verde. Essa descida será um passo fundamental na vida de Inácio, com toda uma conotação espiritual, que o fará ascender ao pleno conhecimento de Jesus Cristo.


Aqui Inácio se instalou e ficou onze meses nesse lugarejo, entretido com as novas descobertas que Deus lhe preparava. Manresa foi o noviciado de Inácio, onde ele aprendeu a linguagem de Deus e se apaixonar por ele...


Este lugar bucólico e encantador atravessado pelo pequeno rio Cardoner, de águas puras e cristalinas, teve grande importância na vida deste homem de Loyola. Bálsamo espiritual que mudará radicalmente sua história e também a história de muitos.  

 

Manresa conta atualmente com 77.000 hab., mas 500 anos atrás contava com uma catedral, um rio e uma pela ponte gótica que o atravessava, mesmo quando ele inundava suas margens... O ano de 1522 foi muito importante na vida de Inácio. Assim, a expressão "ir a Manresa" significa peregrinar e experimentar os Exercícios Espirituais que Santo Inácio experimentou.

 

Queremos convidá-lo a fazer um percurso por esses diversos lugares de Manresa, que têm a marca inaciana, e hoje falam do nosso santo. Manresa é um lugar para deixar-se encontrar por Deus. 

 

Hoje começamos a trilhar esse caminho juntos onde poderemos interagir e enriquecer os textos. Por isso estaremos compartilhando neste Blog esses diferentes lugares inacianos, com suas características e aprendizado. Você nos acompanha?

 

Comecemos com o passo de São Inácio por Manresa, onde teve aquela iluminação mental, â beira rio Cardoner. Inácio teve uma experiência mística, podemos dizer, uma transformação interior, uma graça fundante que hoje nos chega também a todos nós

 

Encontramos isso em sua autobiografia: "E enquanto ele estava sentado ali, (olhando o rio), seus olhos da compreensão começaram a se abrir. Não que ele tivesse alguma visão, mas que ele entendia e sabia muitas coisas com tanta iluminação que todas as coisas pareciam-lhe novas." (Autob. 30).

 

Seguramente deixando-nos levar pelo texto encontraremos o modo que Ele fala para nós... Algumas perguntas: o que significa que os olhos do entendimento foram abertos? O que ele entendeu e soube? E por que tudo lhe parecia como novo?

 

Compartilhe, e ajudemo-nos neste ano jubilar dos 500 anos da conversão de Santo Inácio com aquilo que Deus nos inspira...                                                                                  

                                                                                                                                    (Continuará…) 

 

 

 

 

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