Pobres... (cf. Pe Francys SJ)

Por vários meios

com palavras suaves,

com gestos eloquentes ou

com parábolas desconcertantes.

 

Tu queres me ajudar a compreender

a íntima relação entre 

o provisório e o Eterno,

o instante presente e Aquele que vem,

o amor ao próximo e a Deus.

 

Atento à Tua voz,

eu Te suplico hoje:

Livra-me da saciedade imoral que cega meus olhos,

endurece meu coração e

atrofia minha humanidade.

 

Lembra-me uma vez mais

Que, diante

de cada Rosto,

de cada Olhar,

de cada Mão estendida,

estou escolhendo

como meu Absoluto,

o Abraço ou o abismo,

o Colo ou as chamas,

a Amizade ou a solidão.

 

Que eu acolha o Teu alerta

e reconheça que,

em cada um de Teus pobres

és Tu que estás batendo

à minha porta,

para me ajudar a me tornar

um filho da Promessa.


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