com palavras suaves,
com gestos eloquentes ou
com parábolas desconcertantes.
Tu queres me ajudar a compreender
a íntima relação entre
o provisório e o Eterno,
o instante presente e Aquele que vem,
o amor ao próximo e a Deus.
Atento à Tua voz,
eu Te suplico hoje:
Livra-me da saciedade imoral que cega meus olhos,
endurece meu coração e
atrofia minha humanidade.
Lembra-me uma vez mais
Que, diante
de cada Rosto,
de cada Olhar,
de cada Mão estendida,
estou escolhendo
como meu Absoluto,
o Abraço ou o abismo,
o Colo ou as chamas,
a Amizade ou a solidão.
Que eu acolha o Teu alerta
e reconheça que,
em cada um de Teus pobres
és Tu que estás batendo
à minha porta,
para me ajudar a me tornar
um filho da Promessa.
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