Reconheço em mim
uma boa vontade apressada,
tentada a julgar e a mutilar
o que ainda não está
plenamente revelado.
Quanto a Ti, Senhor do Reino e da Colheita,
impressiona-me o cuidado que
Tu dispensas à minha humanidade.
Quanta paciência com minhas ambiguidades,
com meus sonos e distrações,
com minha lentidão em amadurecer.
Quanta esperança no trabalho do tempo,
na vitória do bom grão,
no desabrochar do Bem em mim.
É verdade, Tu apostas em mim
muito mais do que eu mesmo.
Que resposta posso dar
diante de tanta benevolência?
Converte-me todo inteiro num coração agradecido e
pronto a cultivar o terreno da vida dos meus irmãos e irmãs,
com abundante sabedoria, com semelhante misericórdia,
com tamanha generosidade.
Eis o trigo santo que esperas colher em mim!
NB. Hoje faço 82 anos (01/08/1942)...
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