Depois de algumas peripécias, nosso pobre peregrino Inácio de Loyola chega à terra de Jesus. Ele desejava ver de perto os lugares por onde o Senhor andara e sentir o clima que Ele mesmo sentira. Quem ama entende desses "pomenores"! Estamos no verão de 1523 e o calor é seco e tórrido na terra do Santo.
No dia 31/AGO o Peregrino desceu, pois, no porto de Jafa (atualmente Tel Aviv) cansado da travessia e mancando ligeiramente da perna esquerda que, dois anos atrás, estraçalhara na batalha de Pamplona. Após 4 dias de caminhada, Inácio chega a Jerusalém, no dia 4/SET. O calor era insuportável!
Eis as lembranças de Inácio quando, naquele dia, o seu grupo de peregrinos se aproximavam de Jerusalém:
Parecendo bem a todos, começou cada um a recolher-se... Pouco antes de chegar ao lugar donde se via a cidade, se apearam, porque viram os frades com a cruz a esperá-los. Vendo a cidade, o peregrino teve grande consolação. Segundo outros diziam, a conslação foi geral. A mesma devoção sentiu sempre nas visitas dos lugares santos (Autob. 45). Eu visitei duas vezes Jerusalém e, confesso, não tive essas grandes consolações!...
No dia 5 de setembro, bem cedinho, Inácio visitou a basílica do Santo Sepulcro e comungou devotamente na missa que ali se celebrava. Na parte da tarde, percorreu contrito a Via Dolorosa, aquelas ruelas cheias de muçulmanos e por onde Jesus, outrora, carregara a sua cruz. Dois dias depois, visitou Betânia e entrou no sepulcro de Lázaro... E como não lembrar agradecido que, apenas dois anos atrás, o Senhor também o chamara do sepulcro da sua vida, desgarrada e vã, para uma vida nova?...
Por fim, Belém. Aqui ficou dois dias, contemplando o mistério do nascimento do Senhor na basílica constantiniana do século IV. Depois, atravessando o desero de Judá, foi até Jericó e mergulhou feliz, junto com os outros peregrinos, nas águas límpidas do rio Jordão. Lembrou, evidentemente, do batismo de Jesus e, provavelmente, do seu. Ao longe, observou com receio o monte das Tentações...
Uma pergunta: Quais as consolações que você experimenta no seguimento do Senhor?
No dia 31/AGO o Peregrino desceu, pois, no porto de Jafa (atualmente Tel Aviv) cansado da travessia e mancando ligeiramente da perna esquerda que, dois anos atrás, estraçalhara na batalha de Pamplona. Após 4 dias de caminhada, Inácio chega a Jerusalém, no dia 4/SET. O calor era insuportável!
Eis as lembranças de Inácio quando, naquele dia, o seu grupo de peregrinos se aproximavam de Jerusalém:
Parecendo bem a todos, começou cada um a recolher-se... Pouco antes de chegar ao lugar donde se via a cidade, se apearam, porque viram os frades com a cruz a esperá-los. Vendo a cidade, o peregrino teve grande consolação. Segundo outros diziam, a conslação foi geral. A mesma devoção sentiu sempre nas visitas dos lugares santos (Autob. 45). Eu visitei duas vezes Jerusalém e, confesso, não tive essas grandes consolações!...
No dia 5 de setembro, bem cedinho, Inácio visitou a basílica do Santo Sepulcro e comungou devotamente na missa que ali se celebrava. Na parte da tarde, percorreu contrito a Via Dolorosa, aquelas ruelas cheias de muçulmanos e por onde Jesus, outrora, carregara a sua cruz. Dois dias depois, visitou Betânia e entrou no sepulcro de Lázaro... E como não lembrar agradecido que, apenas dois anos atrás, o Senhor também o chamara do sepulcro da sua vida, desgarrada e vã, para uma vida nova?...
Por fim, Belém. Aqui ficou dois dias, contemplando o mistério do nascimento do Senhor na basílica constantiniana do século IV. Depois, atravessando o desero de Judá, foi até Jericó e mergulhou feliz, junto com os outros peregrinos, nas águas límpidas do rio Jordão. Lembrou, evidentemente, do batismo de Jesus e, provavelmente, do seu. Ao longe, observou com receio o monte das Tentações...
Uma pergunta: Quais as consolações que você experimenta no seguimento do Senhor?
Poucas consolações são mais intensas, para mim, que as relacionadas à Sagrada Eucaristia. Uma vez eu fazia a meditação das "Duas Bandeiras" diante do Santíssimo exposto para adoração e pude "sentir" (eu preferiria dizer "ver") o Senhor Jesus ali, sentado, como num trono, como um rei (com coroa, cetro e manto - tá, eu sei, muito europeu... fazer o que?), bem diante de mim. Realmente consolador, realmente incrível!
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