RIO+20: Oração para o dia 22/JUN

AGIR...
A. Contexto como preparação da jornada: Promover um Desenvolvimento Humano Integral: Nas iniciativas para o desenvolvimento deve zelar-se pelo principio da centralidade da pessoa humana, que é quem deve assumir em primeiro lugar o dever do desenvolvimento. O que interessa principalmente é a melhora das condições de vida das pessoas concretas. Os programas de desenvolvimento, para poderem se adaptar às situações concretas, devem ser flexíveis; e as pessoas que se beneficiam devem envolver-se diretamente no seu planejamento e se converterem em protagonistas de sua realização.

Também é necessário aplicar os critérios de progressão e acompanhamento, porque não existem receitas universalmente válidas. Construtores de seu próprio desenvolvimento, os povos são os primeiros responsáveis por ele... As soluções devem ajustar-se à vida dos povos e das pessoas concretas, baseando-se em uma avaliação cautelosa de cada situação. É necessária a mobilização efetiva de todos os sujeitos da sociedade civil, tanto das pessoas jurídicas como das pessoas físicas. (Cáritas In Veritate No. 47).

B. Frase-chave: O ser humano, a quem Deus confiou a criação, deve contemplar, cuidar e utilizá-la, respeitando sempre a ordem dada pelo Criador (V CELAM-Aparecida No. 125).

D. Texto base para a reflexão pastoral: Está se tomando consciência da natureza como uma herança gratuita que recebemos para proteger, como um espaço precioso da convivência humana e como uma responsabilidade cuidadosa do domínio do homem para o bem de todos. Essa herança mostra-se muitas vezes frágil e indefesa frente aos poderes econômicos e tecnológicos. Por isso, como profetas da vida, queremos insistir que nas intervenções sobre os recursos naturais não predominem os interesses de grupos econômicos que arrasam irracionalmente as fontes da vida, em prejuízo de nações inteiras e da própria humanidade. (V CELAM No. 471).

Frente a essa situação oferecemos algumas propostas e orientações:
a) Evangelizar nossos povos para descobrir o dom da criação, sabendo contemplá-la e cuidar dela como casa de todos os seres vivos e matriz da vida no planeta...  educando para um estilo de vida de sobriedade e austeridade solidárias.
b) Aprofundar a presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadas pelo desenvolvimento predatório, e apoiá-las para alcançar uma distribuição equitativa de terra, água e espaços urbanos.
c) Buscar um modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, baseado em uma ética que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana.
d) Empenhar nossos esforços na promulgação de políticas públicas e participações cidadãs que garantam a proteção, conservação e restauração da natureza.
e) Determinar medidas de monitoramento sobre a aplicação dos padrões ambientais internacionais.

E. Guia de reflexão:
- Que ações concretas, viáveis e sustentáveis nos sentimos chamados a realizar como comunidades cristãs, e como pessoas, para contribuir com a proteção do meio ambiente?
- Que tipo de ações, iniciativas ou propostas poderíamos realizar como inacianos (ou organizações fraternas) em âmbito local, nacional ou mundial nesse sentido?
- Que tipo de redes, de igrejas ou outras, poderiam ser importantes empreender ou reforçar para ter uma ação mais significativa?

Oração finalObrigado, Senhor, por aqueles que perdoam e aguentam por teu amor os males corporais e a adversidade Felizes são os que sofrem em paz com a dor, porque lhes chega o tempo de consolo! Não provaram a morte da condenação! Sirvam com ternura e coração humilde. Agradeçam suas dádivas, cantem sua criação. Por todas as criaturas, bendito sejas meu Senhor. Amém. (São Francisco de Assis)

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