Atravessamos períodos lastimosos...
A Companhia de Jesus, fundada em 1540 por
santo Inácio de Loyola e seus companheiros, viveu na sua história momentos de
grande consolação e também de enormes sofrimentos. Certamente, o momento mais difícil e
angustiante foi o da sua supressão, 1773, levada a cabo pelo Papa Clemente
XIV, OFMconv.
Lembremos um pouco da história. O Marquês de Pombal, déspota
iluminado do reino de Portugal, em conluio com as cortes borbônicas da Espanha
e da França, expulsou os jesuítas do reino de Portugal, 1759, e de suas
colônias, o Brasil incluído. Pouco depois, o rei
Carlos III da Espanha, fazia
o mesmo (1767). Mais de 5.000
Jesuítas se viram, de um dia para outro, na rua da amargura. Interesses
econômicos, denúncias falsas, invejas espúrias levaram o Papa a suprimir a
Companhia de Jesus no mundo.
O poder que a Companhia de Jesus tinha era
apenas cultural, o de suas
bibliotecas, mas o
poder dos outros era político e absoluto. A
cruz e o punhal se uniram para cometer uma grande injustiça: suprimir da Igreja
e dos países onde ela estava uma Congregação Religiosa...
Mas, como ninguém é eterno e a história dá
muitas voltas, dois países da
Europa, a Prússia do rei
protestante Frederico II e a Rússia ortodoxa, governada pela Czarina
Catarina II, se opuseram às determinações da bula de supressão e proibiram sua publicação nos seus
territórios, deixando os jesuítas trabalhando nos seus colégios... Pouco
depois, o Papa Clemente XIV morre. E só mais tarde, em 1814, o Papa Pio IX
restaurará a Companhia de Jesus das suas cinzas e sofrimentos.
O Pe. Geral da época da supressão,
Lourenço Ricci, homem piedoso e debilitado, foi encarcerado
injustamente no castelo Sant´Angelo, Roma, onde morrerá minguando de fome e
frio dois anos depois. Um pouco antes, confessou publicamente e por escrito a inocência da
Companhia de Jesus...
Ao morrer o que parecia ser o último
jesuíta, na Rússia se mantinha ainda uma esperança. A Companhia de Jesus não
chegou a ser extinta, embora fosse reduzida a sua mínima expressão. Alguns jesuítas até puderam pensar que
eram os últimos, mas 41 anos depois foi milagrosamente restaurada. 1540-1773 e 1814 até os dias de hoje são
dois períodos de uma mesma história: Servir ao Senhor na Igreja, sem medo das perseguições...
Muito gratificante. O que é de Deus não morre, ressurge com mais força e fecundidade! Também do ponto de vista pessoal, a Sua intervenção, muitas vezes, vem por onde menos esperamos...
ResponderExcluir"Se este plano ou esta obra vem dos homens, fracassará na certa. Mas, se vem de Deus, então nunca podereis destruí-la. Pois neste caso estareis lutando contra Deus!" (AT 5- 38-39) Esta passagem serve perfeitamente para a Companhia de Jesus.
ResponderExcluir"Padre Ramón, un honor. La obra de Ignacio, obra de Dios (la Compañía) necesitaba, debía este; "morir (cruz) para Resucitar" y así poder, de mejor forma:
ResponderExcluirConocer a Cristo,
Obedecer a Cristo,
Mostrar y difundir intensamente a Cristo,
Pelear y luchar por Cristo,
Amar profundamente a Cristo,
Ñoños por hablar y transmitir a Cristo
Imitar en sus vidas, a Cristo
Amar intensamente a sus hermanos, en y por Cristo.
Como lo muestra FRANCISCO HOY. Verdadero Hijo de Dios. Bendiciones abundantes y fraternas, unidos en la oración".