Dia 1/OUT: Dia internacional do idoso…

Sejamos claros, nossa sociedade não sabe o que fazer com os idosos... É uma situação nova, já que durante muitos séculos a vida era muito breve para todos. Quem chegava a ancianidade, era considerado uma bênção, e todos respeitavam e valorizavam.

Isto mudou radicalmente nos dias de hoje. As pessoas idosas são numerosas e a taxa de natalidade é mínima em muitos países (1,90 no Brasil por casal). Numa sociedade que valoriza a eficiência e a produção, os idosos são um peso e as famílias não sabem o que fazer com eles. As famílias os suportam em quanto ajudam economicamente, mas frequentemente incomodam.

Vivo numa comunidade onde a maioria temos mais de 65 anos de idade. Evidentemente os achaques físicos são frequentes: Parkinson, Alzheimer, problemas cardíacos, falta de memória... são o pão-nosso-de-cada-dia, sem contar com os problemas emocionais e espirituais que também nos invadem. O que fazer? Continuamente somos desafiados a viver a caridade com os de dentro e com os de fora, e isso é bom.

As casas de saúde, os centros geriátricos podem ajudar alguns a viver com maior dignidade o resto da vida, mas a maioria estamos nas nossas casas ou famílias fazendo o que podemos, na fragilidade do que somos. Nossos problemas não tiram o nosso bom humor e fazem aumentar mais a nossa fé, sentindo o carinho das pessoas que nos rodeiam. Oxalá a terceira idade seja para todos a melhor idade! 

E termino com uma frase de um padre do deserto, também ancião: Quem não receber todos como irmãos, ainda não é perfeito!           

Uma pergunta: Como você se comporta espontaneamente com as pessoas idosas?

4 comentários:

  1. Sou de uma família que a vida média varia de 90 a 100 anos e tive a graça de conviver com os "tios avós" maternos e paternos bem de perto,o que aprendi com eles foi de uma riqueza sem tamanho.Se em nossas famílias nossas crianças e jovens não conviverem com os idosos teremos mais desafios que nos dias atuais.Que sabedoria desse padre do deserto,heim?A vida é um processo democrático e caminhamos para velhice e sabe lá o que teremos em nossa sociedade,em nossas famílias.Excelente texto,boa reflexão!
    Sandra Márcia

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  2. Aos 47 anos ainda tenho avó. Para mim isso é motivo de alegria: chegar e dizer em seu ouvido: bênção, vovó. mesmo que ela já não tenha noção da realidade... R.C.

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  3. A minha mãe foi no meu de 70 anos, com 94 anos e sempre lucida... A.C.

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  4. "Estamos de paso en este lugar de dulce y agraz (mundo), no sabemos cuanto viviremos, poco o mucho; sólo nos resta vivir bien, tratar de alegrar y alegrarnos. Esta vida la debemos disfrutar sanamente. Es tan corto el tiempo y no sabemos cuanto tiempo será. Porque, No elegimos ser quienes somos (hombre o mujer, negro o blanco, capaz o incapaz,...)

    Los lazos o vínculos se generan cuando uno da, acoge, valora,... al resto. Reconoce sus capacidades, etc. Creo que esta enseñanza se genera en la primera infancia, y la generan los padres en la Familia. Hoy día, existe mucha ausencia materna y paterna (excesivas Salas Cuna, Pre-Escolar,...)

    Hoy la Familia está Disfuncionada, por el Sistema imperante mercantilista y egocéntrico... No se valora a los "Ancianos", como un verdadero aporte para las generaciones jóvenes, como signo de conocimiento, crecimiento, sabiduría positiva y de relaciones interpersonales Valiosas y enriquecedoras.

    Por ende, l@s ancian@s se aíslan o los aíslan. Excesivos Hogares o Asilos de adultos mayores.

    Me parece que mezclados, jóvenes y ancianos, se enriquece más la convivencia. El joven entrega vitalidad y el anciano su remanso de paz y sabiduría a la Comunidad-Familia-Hogar. No separar, sino "aunar", mezclar experiencias, vivencias, así nos enriquecemos todos. Padres, hijos, nietos, abuelos, forman una Familia. Es lo correcto y normal en una Verdadera Familia.

    Interesante mensaje, gracias por compartir Padre, creo que lo que realmente importa, es la juventud del corazón. Bendiciones abundantes, y unidos en la Oración fraterna jovial y sabia".

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