Morte digna?

Quis pegar entre meus dedos a vida...

Cada vez são mais os casos de pessoas em fase terminal, isto é quando a vida se aproxima do seu fim, por causa do envelhecimento populacional . Nesses casos, o que fazer? Vejamos:

1. Distanásia. Prática pela qual se prolonga a vida de um enfermo em fase terminal, por meios artificiais e desproporcionais, Ninguém é obrigado a manter a vida artificialmente seja pelos motivos que forem (obstinação afetiva, ganância econômica, etc). Essa prolongação artificial da vida é desumana! 

2. Ortotanásia. Se a vida chegou naturalmente ao seu fim, e não há possibilidade humana de reverter esse quadro, é moralmente lícito desconectar o paciente dos equipamentos que o mantem artificialmente com vida. Para isso, precisa-se da anuência anteriormente escrita do sujeito ou do seu responsável. 

3. Sedação terminal. É outra prática médica legal. Proporciona ao doente terminal os tratamentos médicos necessários para controlar a dor. Nesses casos, admite-se que os fármacos possam, como consequência, reduzir o tempo da agonia, mas não provocá-la.

4. Suicídio medicamente assistido. É legal em alguns países (Suíça...), mas eticamente imoral pela maioria das Igrejas. Consiste em facilitar a um enfermo terminal os medicamentos necessários para acabar com a sua vida sem dor. O médico receita os fármacos e o próprio paciente realiza o ato de acabar com a sua vida.

5. Eutanásia. É legal em alguns países e cidades (Holanda, Bélgica, Vermont, Washington, e parte de Austrália). Um médico administra uma combinação de fármacos letais a pacientes em situação terminal ou que têm sofrimentos físicos ou psicológicos graves. A Igreja, e a maioria dos profissionais da saúde não admitem essa prática.

Pode haver um limite para o tratamento e a cura, mas nunca para o cuidado do enfermo!

Você aplicaria a ortotanásia ou a sedação terminal em um parente seu?