Fundadores ou afundadores religiosos?


Muitos dos nossos fundadores religiosos foram pessoas magníficas, e que a santa mãe Igreja reconhecendo tamanha magnitude, canonizou logo. Nos últimos anos, tem surgidos diversos grupos religiosos e, alguns desses fundadores manifestaram mais suas limitações do que virtudes.

Sabemos que o Papa Francisco pediu tolerância zero em relação à pedofilia, mas quanto mais se mexe nesse mundo sombrio mais assombração aparece. Relacionamentos sexuais proibidos e péssima administração econômica surgiram por toda parte. É uma grande crise que coloca em xeque a própria congregação religiosa... Antes se seguia aquela norma antiga: Roupa suja se lava em casa! Mas, hoje não adiante silenciar, pois tudo se sabe por meio da internet.

Diversos novos Institutos Religiosos masculinos tiveram problemas sérios com seus fundadores, dos quais alguns ainda estão vivos. Grupos religiosos pequenos, super moralistas e tradicionalistas. Lembro alguns deles: Instituto do Verbo Encarnado (Pe. Carlos M. Buela, Argentina), Toca de Assis (Pe. Roberto Lettieri, Brasil), Legionários de Cristo (Pe. Marcel Maciel, México), Sodalício de Vida Cristã (Luis F. Figari, Perú), e agora a Comunidad misionera de San Pablo Apóstol (Francisco Andro Garcia, España)... Figuras carismáticas, sem dúvida alguma, mas afetiva e psicologicamente muito frágeis.

Alguns desses Institutos gozavam da proteção de cardeais da Cúria Romana e até do próprio Papa João Paulo II, só por usarem o "hábito talar". Eles eram os obedientes "habitados", mas não viam as aberrações que se escondiam por debaixo daquelas batinas. Cegos, rejeitavam as acusações que chegavam por toda parte, classificando-as como difamações ou dores de cotovelo dos "des-habitados", daqueles que não usamos o hábito, e vestimos normalmente. O pior cego é aquele que não quer ver.

Após a morte de João Paulo II, em 2005, os escândalos, sobre tudo financeiros, não puderam mais ser ocultados, e foram investigados e julgados, e esses afundadores/administradores caíram em desgraça. Foram condenados, corrigidos e afastados.
As roupas que colocamos escondem muitas limitações.

Você conhece algum desses grupos religiosos?

2 comentários:

  1. "A bata não faz o monge!"Tao pouco cabelos grisalhos são motivos de respeito e maturidade!O importante é que enfim chegou o tempo de separar o joio do trigo,como bem ensinou Jesus: "São os doentes que precisam de médico",agora, não basta punir,jogar numa masmorra,é claro precisam ser isolados da sociedade, porém, são doentes e por isso requer também tratamento constante psicológico, como muitas profissões exigem, uma vez descobertos, deveriam passar por testes rigorosos psicológicos.e que sejam profissionais competentes e que não tenham vínculos com a igreja,a instituição envolvida, tem que ter imparcialidade, antes de serem aprovados para o sacerdócio, que bem sabemos não ser fácil abraçar renúncias, ter à sua frente e disposição o poder do cargo,tem que estar bem equilibrado emocionalmente,para lidar com as responsabilidades, queiram sim ou não, são exemplos e estão sendo vistos a todo momento, por mais que tentam se esconder, não conseguem,por isso,precisam ter apoio terapêutico,não sei como é realizada a aferição de cada instituição, mas, o teste psicológico e de aptidão, deveria ser uma exigência, no "check up" de saúde! Sempre digo, que se as escolas de ensino fundamental, tivessem profissionais adequados para acompanhar aluno em sua fase inicial de aprendizado e da família,aos que apresentam problemas no início da infância, a nossa vida como um todo seria bem melhor, mais equilibrada, muitos desses religiosos, trazem marcas da infância em suas vidas e as carregam para sempre, punindo e sendo punidos! Isso é muito sério!

    ResponderExcluir
  2. Muito bom citar estes falsarios da fé. A entrega e o compromisso com o Reino tem que ser radical e incondicional. Incoerência com o sacramento da Ordem, como há casais incoerentes na vida conjugal. Fidelidade e perseverança na fé e na vida, em qualquer situação, é que o mundo e a Igreja pede e necessita, Deus atendei-nos e ouvi-nos, amém! AMDG (DMA)

    ResponderExcluir