A Rainha Maga...


Em Madri parece que a prefeita, agnóstica declarada, quis colocar uma mulher como Rei Mago, na cavalgata que sempre se faz no dia 6/JAN, pelo centro da cidade. 

Essa simples medida, trocar um homem por uma mulher, suscitou enorme controvérsia em alguns ambientes católicos: Querem acabar com as tradições cristãs! Gritava um mais aguerrido. Onde vamos chegar com estas novidades! Dizia outro colocando mais lenha na fogueira. Será que os tradicionalistas preveem as mulheres em outros ministérios mais importantes da Igreja?

Pois bem. O ano passado, na missa do 1º dia do Ano, presidida pelo Papa Francisco, uma menina interpretou esse mesmo papel, levando junto a dois meninos as oferendas ao altar. Eles representavam aqueles Reis Magos que um dia levaram ouro, incenso e mirra ao menino Jesus. Os três, menina incluída, representaram magnificamente o seu papel. 

Ainda precisamos caminhar muito para que os serviços na comunidade católica não dependam do sexo, mas da qualidade da pessoa escolhida. 

Por favor não sejamos mais papistas do que o próprio Papa!

Para ouvir o canto precioso dos 3 Reis magos CLIQUE AQUI



3 comentários:

  1. Concordo! É preciso mais protagonismo das mulheres na Igreja. Eu, de minha parte, gostaria de ver mulheres casadas sendo canonizadas. A mãe de Santa Teresinha é de um tempo muito distante...Gostaria de ver santas casadas dos nossos dias...

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  2. PATRONA DA FAMÍLIA
    Nascida, 4 outubro 1922
    Morte, 28 abril 1962
    Gianna Beretta Molla foi uma médica italiana casada e mãe de família com quatro filhos, proclamada santa pela Igreja Católica.
    Beatificada 24 abril 1994 pelo papa João Paulo II
    Canonizada março 2004 pelo papa João Paulo II
    Santuario principal Santuario diocesano da familia e centro de Espiritualidade "Santa Gianna Beretta Molla" -
    Comemorada em 28 abril
    É Patrona da nossa Forania, São Benedito, da Diocese de Franca, e temos um milagre de nascimento com vida de uma gestação praticamente impossível de chegar a seu termo...

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  3. Ainda precisamos caminhar muito para que os serviços na comunidade católica não dependam do sexo, mas da qualidade da pessoa escolhida.
    Adorei este fechamento onde temos que reconhecer que nossas comunidades são movimentadas a maior parte por lideranças femininas escolhidas chamadas a trabalhar nas diversas coordenações e fazem muito bem.

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