Universidade de Hikma (Casa do saber) em 1961...
Eis uma boa notícia o possível retorno da Companhia de Jesus ao Iraque, após quase 50 anos da sua expulsão. Os jesuítas foram obrigados a deixar o país, em 1969, depois do Golpe de Estado.
No dia 6/JAN/2017 realizou-se um encontro entre o Patriarca de Babilônia dos Caldeus e o
Provincial jesuíta do Oriente Próximo. Os dois concordaram sobre a proposta
de voltar ao País do Golfo para retomar
uma presença iniciada em 1932.
Os jesuítas formaram gerações de iraquianos em suas
escolas. Segundo o patriarca, a Companhia de Jesus poderá retomar o lugar que
havia, antes de ser expulsa, no campo da instrução da sociedade iraquiana.
O
Serviço Jesuíta para Refugiados de Irbil, no Curdistão iraquiano poderá se
expandir,
indo além do compromisso assumido, desde 2014. O patriarca caldeu mostrou-se favorável à restituição dos bens
confiscados aos jesuítas no momento da expulsão do país, desde então
administrados pela Igreja caldeia.
Desde os anos trinta, com o objetivo de oferecer às
comunidades cristãs uma alternativa às escolas estatais de matriz islâmica, quatro jesuítas estadunidenses fundaram o
Colégio Bagdá, que acolhia adolescentes de todas as confissões cristãs, mas
também muçulmanos e judeus.
Em
1956, criaram a Universidade Hikma, onde se ensinava, também às mulheres. Quando os jesuítas deixaram o Iraque,
o Colégio Bagdá contava 1.100 estudantes, dos quais 70% muçulmanos.
Oxalá
essa boa notícia se concretize quanto antes, para o bem do país e da Igreja.
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