A Misericórdia é o VINHO NOVO da vinha do Senhor... (Papa Francisco)

Ser em todos os lugares, especialmente nas periferias da sociedade, a vinha que o Senhor plantou para o bem de todos e levar o vinho novo da misericórdia do Senhor. Foi a exortação do Papa Francisco na oração do Angelus, ao meio-dia deste domingo (08/10).

É uma história que nos pertence: fala-se da aliança que Deus quis estabelecer com a humanidade e à qual chamou também nós para participar. Porém, esta história de aliança, como toda história de amor, conhece seus momentos positivos , mas é marcada também por traições e por rejeições.

Para entender como Deus Pai responde às rejeições feitas a seu amor e à sua proposta de aliança, o trecho evangélico coloca nos lábios do dono da vinha uma pergunta: “quando vier o dono da vinha, que irá fazer com esses vinhateiros?” Essa pergunta ressalta que a desilusão de Deus pelo comportamento malvado dos homens não é a última palavra!

Deus não se vinga, nos espera para perdoar e abraçar-nos. Aí está a grande novidade do Cristianismo: um Deus que, mesmo desiludido com nossos erros e nossos pecados, jamais falta com a sua palavra, não se detém e sobretudo não se vinga! Deus não se vinga! Deus ama, não se vinga, nos espera para perdoar-nos, para abraçar-nos.

Através das “pedras de descarte” – e Cristo é a primeira pedra que os construtores rejeitaram –, através de situações de fraqueza e de pecado, Deus continua colocando em circulação o “vinho novo” da sua vinha, ou seja, a misericórdia”.

Este é o vinho novo da vinha do Senhor: a misericórdia. Há um só impedimento diante da vontade tenaz e tenra de Deus: a nossa arrogância e a nossa presunção, que por vezes se torna também violência!

A urgência de responder com frutos, frutos de bem ao chamado do Senhor, nos ajuda a entender o que há de novo e de original na fé cristã. Ela não é tanto a soma de preceitos e de normas morais, mas é, sobretudo, uma proposta de amor que Deus, através de Jesus, fez e continua fazendo à humanidade.

Há um convite para entrar nesta história de amor. Somos chamados a sair da vinha para colocar-nos a serviço dos irmãos que não estão conosco. Ser vinha do Senhor em todo ambiente, inclusive naqueles mais distantes e em condições difíceis.



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