Em certa ocasião, aconteceu uma assembleia de ferramentas numa carpintaria, para resolver problemas da classe:
O martelo se auto-elegeu como presidente e convocou as ferramentas batendo forte na mesa do carpinteiro. Mas sua presidência durou pouco. Foi acusado de fazer muito barulho e ficar dando golpes o tempo todo. O martelo reconheceu sua culpa e foi substituído pelo parafuso.
O parafuso também não durou muito, pois era muito enrolado e foi acusado de ficar dando muitas voltas para conseguir alguma coisa. O parafuso concordou.
A lixa, então, assumiu seu lugar, mas também por pouco tempo. Ela era muito áspera no tratamento com os demais e criava muitos atritos. Acatou também as reclamações pela sua maneira de agir e foi substituída pelo metro.
O metro no princípio se deu bem, era muito metódico e certinho, mas logo começaram a acusá-lo de que só ele estava certo e media a todos segundo suas próprias medidas, como se fosse o único perfeito.
Uma sociedade competitiva marginaliza e não valoriza todos!
Uma sociedade competitiva marginaliza e não valoriza todos!
O serrote o substituiu, quando então o marceneiro entrou.
Todas as ferramentas ficaram quietas...
O marceneiro separou umas tábuas e começou a trabalhar nelas. As ferramentas foram passando por suas mãos: o martelo, o serrote, o parafuso, a lixa, o metro... No final de seu trabalho, aquelas tábuas se tinham convertido num belo armário, elegante e fino.
Quando o marceneiro saiu, as ferramentas continuaram sua assembléia. O serrote disse:
- Senhoras e senhores! Ficou demonstrado que todos temos defeitos e por isso não nos aceitamos uns aos outros. Mas o marceneiro trabalhou com nossas qualidades, com o que temos de valor. Esse armário está em pé, bem equilibrado, preciso e exato, graças ao metro. As tábuas foram encaixadas umas nas outras graças à força do martelo. O parafuso uniu e juntou muito bem as diversas partes do armário. A lixa tirou as asperezas da madeira e deu lisura e brilho ao armário...
Todas as ferramentas sentiram-se valorizadas e animadas ao ver que podiam produzir móveis de qualidade.
Moral da história: juntos e em harmonia produzimos mais e melhor!
Uma pergunta: Qual a “ferramenta” que mais se assemelha com seu modo de agir?
Bonita mensagem, Pe.Ramón. E , acho que esse agora é o seu papel no CCB: produzir harmonia na equipe para que o CCB produza mais e melhor.
ResponderExcluirAcho que "todas as ferramentas" são importantes quando são valorizadas e animadas.
Abraço,
Lylia
... wowowowow!! que mensagem especial, Pe. Ramon! vou partilhar sua mensagem com os facilitadores das ESPERE-Brasil. Atualmente somos 13 núcleos espalhados de norte a sul do Brasil e estamos num momento de re-estruturação.
ResponderExcluir... acredito que eu seja um parafuso! um abraço carinhoso, TT
Esse texto é realmente muito bom... Acho que me assemelho mais com o metro. Mas estou sempre exercitando a humildade de me deixar conduzir pelo marceneiro. Abraços... Muito bom te ver trabalhando e com tanta energia. Deus o abençoe!
ResponderExcluirAmei
ResponderExcluiramei, mas qual o defeito e a qualidade do serrote?
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