Arcebispo Mons. Georg Gänswein (*1956), arquivo vivo do Vaticano…

Alguns enxergam melhor no escuro...

Mons. Georg Gänswein, (GG para os íntimos) chegou a Roma em 1995, e logo foi conhecido como o Bel Giorgio (o Belo Jorge). Alemão de origem, doutor em direito canônico  (1993), Juiz do Tribunal Eclesiástico Arquidiocesano, trabalhou sempre em cargos administrativos da Cúria Romana (Congregação do Culto Divino, Disciplina dos Sacramentos, Doutrina da Fé...), passando posteriormente a ser secretário particular do Cardeal Ratzinger (2003) e depois depois, também, como Bento XVI.
Este monsenhor conhece bem os meandros da poderosa Cúria Romana, pertencendo à ala mais conservadora do Vaticano.
No próximo dia 7/DEZ, Mons. Georg Gänswein cumpre 5 anos no cargo de Prefeito da Casa Pontifícia. Isso quer dizer que poderá ser dispensado sem maiores traumas. Eu espero que não seja confirmado, pois não é o pastor que o Papa Francisco quer para os bispos. Ele é o perfeito burocrata do Vaticano.

O que acontecerá na próxima quinta feira? Vamos esperar. Uma diocese alemã para ele pastorear? Imagino que não, pois além de muito tradicionalista não é o pastor que Francisco deseja. Provavelmente ficará em Roma, para escrever suas memórias... E o coitado do Papa Francisco que se prepare!

Mons. Georg Gänswein terá muito tempo para escrever sobre as luzes e sombras dos últimos Papas. Esperemos o que poderá ou não acontecer.

E você o que pensa?


3 comentários:

  1. Quando se recebe um cargo de liderança já existente, seja na Igreja, ou em qualquer outro lugar e organização, ele vem com as pessoas que já faziam parte do staff da equipe anterior. O novo líder, no caso o Papa Francisco, tem o direito de fazer as devidas trocas nessa gente herdada. O Papa, noto isto, tem esperado o final do tempo de serviço previsto nos cargos dos seus servidores, para prover as mudanças. Isto se chama alinhamento. Não vejo traumas nesses câmbios. Teve gente aqui nos comentários que falou em "fofoca". Acho que não o seja, eis que a fofoca trata do obscuro, da manipulação e da malícia na informação e aqui se trata de algo nada oculto. Ao contrário, é tudo muito evidente. Todo mundo, medianamente informado, sabe que o Monsenhor Georg não é um auxiliar alinhado com o modelo de Igreja que Francisco quer. Evidente que, como gestor, ele (o papa) deverá buscar alguém mais afinado com o seu pensamento e não com o de Bento e João Paulo II. Que a decisão que for tomada seja para a maior glória de Deus. Da mesma forma, não acho que devamos ficar quietos e calados. Também somos Igreja e tudo que diz respeito a ela nos afeta (e afetar aqui no sentido bem inaciano). A obediência não pode ser burra. Ela é sempre fruto de discernimento (não por acaso os filhos de Inácio tiveram (têm e irão ter no futuro) tantos problemas na Igreja).Fernando Cyrino

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  2. Mais uma postagem para fomentar divisões. Parabéns pela missão de criar cismas dentro da Igreja! (L.L)

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  3. Ora, ou se é um bom profissional ou não se é. Em mais de quatro anos de serviço, a competência não é avaliada? É preferível um puxa-saco? Isso não é para a maior glória de Deus e sim para a maior glória pessoal. A moderna igreja sem saída tem demonstrado uma ética da idade da pedra.

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