Analfabetismo político...


Em tempos de discussões políticas acaloradas, saber um pouco sobre política é fundamental. A política em si não deve ser vista, nem temida como se fosse um “bicho de sete cabeças”, ela não vai devorar você, mas pode ajudar ou atrapalhar.
Analfabetismo político: Por mais que você queira se manter longe do “circo político”, a política influencia constantemente nossas vidas. O preço dos bens de consumo e dos serviços, o acesso à saúde e a educação e até mesmo o uso da internet pela qual você está lendo este post, são permeados por desejos políticos.
E, neste momento em que o Brasil passa por grave crise política e econômica, mais do que nunca você deve se afastar do conceito de “analfabeto político”.


Conseqüências do analfabetismo político:
 O analfabetismo possui várias faces, tais como:
– analfabeto funcional:sabe ler e escrever não conseguem interpretar e realizar as operações matemáticas;
– analfabeto digital: é aquele que sabe ler, escrever, consegue interpretar, porém não tem afinidade, domínio da tecnologia
– analfabeto político: aqueles que não se interessam como deveriam, não pesquisam, não se informam e não participam como se espera da política.

É muito comum associarmos a palavra analfabeta a alguém que não saiba ler nem escrever, porém, como vimos acima, ser analfabeto vai, além disso.

Para o dramaturgo, romancista e poeta alemão, Bertold Brecht, que pôs sua obra toda à esclarecer as questões sociais, sobretudo as questões políticas, o pior dos analfabetos “é o analfabeto político”:
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil, que da ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e bajulador das empresas nacionais e multinacionais.” (Bertold Brecht, 1898-1956)

Quando não nos interessamos nem o mínimo necessário por política e tudo que diz respeito a ela, corremos o risco de não saber o que nos cabe cobrar, de quem devemos e o que é de fato responsabilidade dos nossos representantes.

A política não acontece apenas nos meses que antecedem as eleições e tão pouco se resume ao dia da votação. Aristóteles dizia que “somos seres políticos por natureza” e a política é feita todos os dias, por todos os cidadãos e não apenas por aqueles que foram ESCOLHIDOS para nos representar.

PARTICIPE!



Um comentário:

  1. Voto consciente é pouco mais que isto . Por isto nos esforcemos para uma alternância no poder. Renovar é preciso ! Devemos conhecer o passado de nosso candidato. Não poderemos ter um bom político com candidato ruim (ficha suja) .

    ResponderExcluir