O Papa Francisco enviou um vídeo-mensagem aos participantes do 7º Congresso Mundial contra a pena de morte, que acaba de se realizar em Bruxelas, Bélgica.
Na mensagem, o Papa reforça sua visão cristã da vida: “A vida humana é um dom que recebemos, o mais importante e primário, fonte de todos os outros dons e de todos os outros direitos e, como tal, deve ser protegida”.
A pena de morte é, portanto, uma grave violação do direito à vida de cada pessoa. Hoje existem outros meios mais eficazes de expiação pelos danos causados à sociedade.
O fato de que cada vez mais países apostam na vida e não na pena de morte, ou até mesmo a eliminaram completamente da sua legislação penal, é um fator positivo. A Igreja sempre defendeu a vida, e a sua visão sobre a pena de morte amadureceu. Por esta razão, eu quis que esse ponto fosse modificado no Catecismo da Igreja Católica. Durante muito tempo, a pena de morte foi considerada como resposta adequada à gravidade de alguns crimes, para proteger o bem comum. No entanto, a dignidade da pessoa não se perde, mesmo quando se tenha cometido o pior dos crimes. Ninguém pode ser morto e privado da oportunidade de abraçar novamente a comunidade que feriu e fez sofrer.
O objetivo é abolir a pena de morte em todo o mundo e estar convicto “de que a humanidade pode enfrentar o crime, além de rejeitar o mal, oferecendo ao condenado a possibilidade e o tempo para reparar o dano causado, pensar em sua ação e, portanto, ser capaz de mudar a sua vida”.
O Papa encoraja todos aqueles que têm responsabilidades em seus países a darem os passos necessários para a abolição total da pena de morte.
E eu quero pensar como o Papa. E você?
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