Solidariedade aos povos indígenas do Brasil diante dos ataques do presidente da República ...


Em nome do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) manifesto solidariedade aos povos indígenas do Brasil frente ao discurso agressivo feito pelo presidente Bolsonaro contra os mesmos durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 24.
Manifestamos um desagravo especial ao líder Raoni Metuktire Kaiapó, que teve a sua dignidade humana afrontada internacionalmente pelo presidente da República. Ao tratar Raoni e demais lideranças indígenas como manipuláveis, o presidente exala seu pensamento e sentimento preconceituoso e o racismo calcado na falta de conhecimento em relação aos povos indígenas no Brasil ou na sua má fé relativamente ao tema.
A agressividade nos discursos do presidente da República e de membros do seu governo servem de combustível para a violência cometida contra os territórios e a vida dos povos originários, cidadãos e cidadãs de primeira hora de nosso querido Brasil.
Ao cacique Raoni Kaiapó e às demais lideranças e povos indígenas do Brasil, nossa mais profunda solidariedade.
Brasília, 24 de setembro de 2019
Dom Roque Paloschi, presidente do Cimi e Arcebispo de Porto Velho (RO)

2 comentários:

  1. Bispo que usa da credibilidade da Igreja Católica para fazer política. Que novidade não?
    Depois não sabem de por que a imagem da Santa Igreja esta cada vez mais arranhada no Brasil, em especial junto aos próprios fiéis.
    Seria interessante que o clero "ativista político" e sindicato de bispos (CNBB) ouvisse o que os católicos pensam da instrumentalização político partidário da Igreja. Alguns se surpreenderiam; a maioria, creio, parecem não se importar pois a "revolução político social" que acreditam é mais importante que a Igreja de Cristo e sua missão de salvar almas.
    Bispo se orgulhar por não ter batizado e se recusar a batizar um indigena é um claro sinal de como pensam e agem os líderes do clero católico que lidam com índios.

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    1. Concordo. Esses padres, incluindo o próprio " Ramón ", precisam urgentemente de oração. Deixaram que o mal espírito tomasse conta de seu coração aproveitando- se da brecha do ódio que sentem do presidente. Estão desconectados do próprio povo católico. Já pensou se os primeiros jesuítas que chegaram ao Brasil pensassem como eles?

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