Um decreto emitido em junho pelo Arcebispo de Indianápolis, EEUU, afirmava que Colégio Jesuíta `Brebeuf´ não podia mais usar o nome de católico, pois não era mais uma instituição `católica´. A Congregação do Vaticano para a Educação Católica, acaba de suspender esse decreto, em caráter provisório, enquanto aguarda sua resposta final ao apelo feito pelo Colégio.
Meses atrás, a Arquidiocese tomou essa decisão porque a direção do Colégio dos jesuítas se negou a demitir um professor que se tinha casado com um outro homem.
O Pe. Reitor do Colégio Brebeuf, Indianápolis/EEUU, comunicou em carta pública essa suspensão: Quero enfatizar, disse o Pe. Reitor, que esse processo está em andamento em um ambiente não apenas de profundo amor à nossa Igreja, mas também, apesar de nossas diferenças sobre esse assunto, de profundo respeito ao senhor arcebispo.
Anos atrás, o nosso Colégio do noroeste de Indianápolis se resistiu aos pedidos da Arquidiocese, para demitir o professor Layton, de longa data no Colégio, por ser casado com um outro homem. Resultado: a Arquidiocese cortou os laços institucionais com o Colégio Brebeuf, em junho, e lhe proibiu o título de `Colégio católico´, pois os ensinamentos da igreja não apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo para seus funcionários.
A direção do colégio Brebeuf e a comunidade dos jesuítas apelaram ao Vaticano, e não sabem quanto tempo levará ainda o processo iniciado.
Na sua carta à comunidade escolar o Pe. Reitor disse: O arcebispo gentilmente me informou que, como resultado dessa suspensão temporária de seu decreto, o Colégio Brebeuf está livre para retomar suas celebrações normais da Eucaristia... Pois nem a Santa Missa podiam ter!
A Arquidiocese, por sua vez, disse também que as outras escolas católicas de Indianápolis devem demitir os funcionários que se encontrem nessa mesma situação...
Por sua vez, o marido do professor do Colégio, está processando a Arquidiocese por ser demitido da Cathedral High School, onde trabalhava, por causa do seu casamento gay.
A questão é como conciliar divergência doutrinal e norma civil.
ResponderExcluirSe tomássemos as regras, leis locais e constituições federais a ferro e fogo não haveria igreja clandestina, eucaristia, santos martirizados, e já no século I o cristianismo teria sido varrido da história.
A cruz seria sinal de derrota já que a sentença civil determinou a morte de Deus e os fiéis deveriam esquece-lo pregado.
É um tema complexo e sensível, por isso há uma Congregação a estudar tais casos e analisar como a Igreja procederá daqui em diante.
A bílis não é bom conselheiro...