O Colégio dos jesuítas de Belo Horizonte cancelou uma prova após pais reclamarem de uma questão que tinha conteúdo crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). O texto era de autoria do ator e escritor Gregório Duvivier...
O texto em questão foi censurado, após Pais de alunos reclamarem com a direção do Colégio Loyola, pelo seu conteúdo adverso ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A escola cancelou a prova de Língua Portuguesa, e essa atitude repercutiu negativamente nas redes sociais. O Sindicato dos Professores de MG emitiu nota de repúdio e chamou o ato de “censura”.
No texto, o ator classifica o atual governo como um “gatilho poderoso para a depressão”, e, para ele, o presidente “parece eleito pela indústria farmacêutica para vender antidepressivos”.
Causou espanto quando vimos a reação da escola de anular a prova, disse o sindicato de professores de MG, onde o Colégio Loyola parece negar suas próprias raízes e tradições.
O Loyola é uma escola conceituada, que sempre prezou por ser um espaço democrático, de crescimento, e de oferecer o direito ao contraditório. E nos surpreende que agora se curve retirando a autonomia do professor.
O Loyola é uma escola conceituada, que sempre prezou por ser um espaço democrático, de crescimento, e de oferecer o direito ao contraditório. E nos surpreende que agora se curve retirando a autonomia do professor.
O diretor acadêmico do Colégio Loyola alega ter ocorrido uma falha na formulação da questão.
E você o que pensa?
“Com toda a polarização que vem acontecendo em nosso país, em 2018, os professores criaram um manual para abordar certos assuntos, como política. Uma das orientações era tratar desses temas sem cair em ideologias”, explica.
ResponderExcluir“Não há censura. O que existe é uma orientação para que existam vários posicionamentos. Se tivesse o contraponto, não teria problema”.
Palavras do diretor do Colégio, que infelizmente foram suprimidas sem dar a versão ao outro lado, curioso.
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A palavra censura maliciosamente empregada distorce a realidade, ninguém do governo, do Estado, ou grupo político se meteu nessa questão. Quem questionou a questão foram os PAIS das crianças, as responsáveis legais e morais por sua educação. Se houve, conforme o próprio diretor do colégio, desvio de termos acordados entre a entidade e pais, (entre contratada e contratante) correção deveria ser realizada até para evitar quebra contratual e litígio judicial.
Quem quer escola ideologisada não faltara opções, agora se havia delimitação de limites e estes não foram respeitados o resultado é mais que óbvio.
"liberdade" do professor não é irrestrita, seus limites são acordados com os pais, quem não entende isso tem sérios problemas e não deveria lecionar ou se meter com educação.
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Agora imaginem um texto que use os mesmo textos contra políticos de esquerda ou mesmo contra o Papa Francisco. Será que haveria essa gritaria contra ou pró "censura"? A resposta é fácil fácil...
Quem lacra, não lucra!
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