Muito se escreveu e se inventou sobre esta mulher extraordinária, Maria de Magdala, que fez de Jesus o amor da sua vida. Se ela estivesse na sua frente, o que lhe perguntaria?
O que se seguiu, o seguimento incondicional como discípula de Jesus, certamente foi mais importante que sua vida anterior egressa. Você foi a mais mística das mulheres, e provavelmente também dos homens, depois de João. Por isso, só vocês ficaram firmes ao pé da Cruz com Maria, a mãe de Jesus...
Dos evangelhos emerge o perfil de uma mulher sobre a qual o Reino de Deus teve o impacto expressivo e profundo do Ressuscitado. Ela é feminina, generosa e destemida. Não receia em levantar sua saiona e sair correndo desafiando costumes e ameaças, para anunciar a Pedro e aos outros discípulos a novidade da Ressurreição. Ela é a primeira apóstola.
Deus é dom de si, e se alguns não o aceitam é por que não o conheceram como ela o conheceu. Quem ama acredita e quem acredita, ama. O verdadeiro amor é sempre inesquecível!
Quando estamos ensimesmados, ninguém destaca no nosso pequeno horizonte. Jesus apareceu como uma sarça ardente, e ela se despojou de toda autorrefencialidade e ficou extasiada contemplando...
Deus é Deus, e por natureza indefinível. Ele se doa apaixonadamente e seduz positivamente seus interlocutores. O excesso de bem extasia, e foi o que esta mulher sentiu, viu, ouviu e tocou. Seu amado pode estar até destroçado e desfigurado pela tortura sofrida, mas é então que o amor se fez mais puro e generoso. Quando o amado perdeu toda a sua formosura humana, então só a divindade resplandece... Poucos puderam contemplar com os próprios olhos estas duas realidades em Jesus: a humana e a divina.
A Igreja, com razão declarou apóstola à Madalena e elevou sua memória litúrgica à categoria de festa, como o faz com os outros apóstolos.
Em Maria Madalena o amor humano se fez gratidão, por que muito amou.
Em Maria Madalena o amor humano se fez gratidão, por que muito amou.
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