4ª Regra de Discernimento da 2ª Semana dos EE... (cf. Pe. Chércoles SJ)


 

[332] 4ª Regra. É próprio do anjo mauque se disfarça em anjo de luz, entrar no sentido da alma devota e sair no seu próprio; isto é, suscitar pensamentos bons e santos, conformes com a tal alma justa, e depois procurar pouco a pouco atingir seus objetivos, arrastando a alma a seus enganos secretos e perversas intenções.


4. É muito comum começar com um rumo bom e terminar perdendo-o, ou começar com liberdade e terminar com amarras; e isso por não descobrir como, pouco a pouco, a pessoa pôde enganar-se a si mesma.


- É próprio do anjo mau, que se disfarça em anjo de luz, entrar no sentido da alma devota (no sentido de nossa boa intenção) e sair no seu próprio (enganar-nos);

 

- isto é, suscitar pensamentos bons e santos, conformes com a tal alma justa: isto se dá porque não consegue “entrar” de outra forma;

 

- e depois pouco a pouco: pois isto não acontece da noite para o dia.

 

- procurar atingir seus objetivos, arrastando a alma a seus enganos secretos: na Regra 13 de Discernimento de 1ª Semana, falava-se de “enganos manifestos” e, portanto, enganos perceptíveis para uma pessoa de bom juízo. Aqui, no entanto, s.Inácio não nos diz para recorrermos a alguém, pois, agora, os enganos são “secretos”: surgem sob “pensamentos bons e santos”. Somente a própria pessoa pode suspeitar de que está se enganando e, além disso, também não costumamos admitir que outros suspeitem de nós.

 

- e perversas intenções: as boas intenções do começo podem converter-se, “pouco a pouco”, em más. E, neste tempo, temos que descobrir o engano.

 

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