UM ÔNIBUS CHOCANTE...


Os meninos têm pênis e as meninas vagina. Que não te enganem! É isso que esse ônibus divulga. Por quê? 

O ônibus estacionou bem em frente de uma escola municipal, e logo depois foi interceptado pela polícia, acusando-o de homofobia... 

Essa propaganda, de um grupo “ultra” em Madri e em outras cidades grandes de Espanha, é resposta à publicidade oficial do governo que divulgou publicamente que há meninos com vagina, e meninas com pênis... pensando facilitar mais a integração dos que tem uma orientação sexual diferenciada.

Nesta sociedade líquida, onde tudo é possível, cada um tem direito a divulgar o que quer e como quer. Mas, atenção, algumas propagandas podem ser criminosas...

Eu acho que numa sociedade democrática e numa Igreja conforme ao evangelho devemos acolher cada pessoa como ela deseja ser acolhida e reconhecida. E todos precisamos melhorar muito, para não impor rigidamente nosso próprio modo de pensar.  

Um ônibus pode também construir muros entre as pessoas, e não pontes entre elas...

E eu pergunto: 
1. O ônibus tem direito de circular com essa propaganda? 
2. As crianças "trans" tem direito de ser como elas desejam viver? 

Qual a sua opinião?




8 comentários:

  1. Absurdo é dizer que existe "criança trans". Criança é um ser em formação e vc imbuído de "virtudes teologais" está inventando um rótulo perverso. Quando vc era criança teve algum amiguinho que cogitava ser "trans"? Agora aposto que para aborto, vc prefere usar um eufemismo como "interrupção da gravidez", não é mesmo?

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  2. "Os meninos têm pênis e as meninas vagina". O que há de errado? A afirmação se trata de algo empírico, comprovado pela biologia.

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    1. E as anomalias que podem existir se tratam de exceções e não regra. A polaridade entre os sexos é fundamental na própria natureza para a perpetuação da espécie.

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  3. Chocado estou eu por um padre se perguntar essas coisas. O senhor ainda tem alguma fé ou já apostasiou?
    1- o Ônibus nem deveria precisar circular com essa propaganda porque é óbvio isso, só na cabeça de pessoas sem fé que não é

    2- O que a Igreja diz sobre isso? O senhor deve obediência a Igreja. Se não tem mais fé, saia, e vá viver com uma mulher, um homem ou um travesti ou o que o senhor quiser.

    Heitor

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  4. Se houvesse algo óbvio, não haveria controvérsia. O discernimento da sexualidade é um assunto sério e complexo, transcende a genitalidade do corpo, e está presente de forma irrestrita em todas as sociedades humanas. A igreja cumpre seu papel de seguidora de Cristo ao estar aberta e atenta às movimentações da sociedade, estando de braços abertos e acolhendo a todos, sem preconceitos. Acolher e amar significa, antes de tudo, NÃO JULGAR. "Quem julga não tem tempo para amar", disse Madre Teresa. Esta é a recomendação que emana da encíclica "Amoris laetitia". Parabéns pela postagem, Pe. Ramón. O seguimento de Cristo exige um compromisso irrestrito com a pessoa humana.

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    1. A Igreja acolhe e o acolhimento não significa aceitar o erro que a pessoa defende e o pecado que ela pratica."Vai-te, e não peques mais", disse Cristo à adultera. A Igreja acolhe com a caridade e com a verdade. Assim começa a encíclica Deus Carias Est: "A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira". E aqui a verdade é que homem e mulher Deus os criou (Gen. 1, 27).
      E por fim para amar é preciso guardar os mandamentos como nos ensinou o próprio Cristo: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama". Amar é também querer a salvação do próximo e a união dele com Deus.
      O compromisso irrestrito com a pessoa humana exige o comprimisso com a Verdade a respeito da pessoa humana. Somos servos dessa Verdade.

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    2. Segundo o Evangelho de Jesus somos servos da misericórdia e do Amor!...

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    3. Não discordo caríssimo (a),

      O que quis dizer é que o próprio amor exige a Verdade. Por essa Verdade muitas pessoas morreram e outras tantas mudaram de vida. A Verdade é o próprio Cristo. "Eu sou o caminho a Verdade e a vida" (Jo 14,6). O próprio Cristo quem exige a mudança, a "metanoia", pois a misericórdia exige a justiça. A própria fala que diz que não se pode julgar, já é um juízo de quem a diz. O que não se pode é fazer juízos equivocados. E Ele mesmo quem diz:"não julgueis pela aparência, mas julgai conforme a justiça" (Jo 7,24).

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