O que será de minha vida?... (Autobiografia de S. Inácio de Loyola)

O que fiz?... O que faço?... O que devo fazer?

O que será de minha vida?... Esta pergunta pode ter mil respostas. Nem sempre somos o que sonhamos, nem sonhamos o que realmente poderíamos ser. No decorrer da vida, inúmeras variáveis acontecem, e quase todas elas dependem mais do coração do que da razão. Somos o que buscamos.

Conheço jovens positivos de pais negativos e a vice-versa também. A fé e a bondade não se recebem só por herança. Elas se constroem artesanalmente, com paciência e o passar do tempo. O tempo acaba mostrando o que verdadeiramente amamos e buscamos.

O caçula dos Loyola, Ínhigo, nascera no meio de uma família nobre e violenta. O futuro era previsível, mas às vezes acontecem coisas que mudam o rumo dos acontecimentos e do sentido da vida. O que parecia ser importante deixa de sê-lo, pois outros valores surgiram misteriosamente.

Quem diria que um dia o tal Ínhigo Lopez de Loyola, mundano e arrogante, abandonaria definitivamente as suas armas e se faria peregrino em busca de Jesus de Nazaré?

Há quedas e provações capazes de formar pessoas melhores. Com ele aconteceu assim: Encontrou uma grande graça no meio da sua desgraça... E com você?

Uma pergunta: O que aprendeu com os acidentes e percalços da sua vida?
 

4 comentários:

  1. Pe. Ramon, essa é uma pergunta que sempre me faço. Em alguns acidentes de percurso que ocorreram em minha vida acho que aprendi bastante, dei valor o que achava sem importância, etc... Mais ás vezes fico me questionando se consegui aprender tudo que Deus quiz me ensinar... calei para prestar atenção na Palavra de Deus....Sempre fico com a sensação que poderia ser melhor. Vou tentando caminhar mesmo com as quedas e provações ser uma pessoa melhor, sempre contando com a Misericordia de Deus.
    Abraços e esou gostando de seu blog.
    Marilene Queiroz

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  2. Gracias Ramón, para el Centro Loyola de Pamplona (España), es un gusto leer tu Blog. Compartimos contigo la visión de que la vida es un hacerse cada día, con el ritmo paciente de los artesanos. Un abrazo en el Señor.

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  3. Gracias Ramon,bueniisimo tu blog,como siempre lo que escribis.es de mucha importancia,para mi.Te agradezco mucho,que me tengas presente.Un fuerte abrazo.Sarita

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  4. Esta pergunta mobiliza...não se consegue a resposta sem caminhar...

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