Reitor de Aparecida se desculpa por pedir em Missa a libertação de Lula...


Aconteceu no domingo, dia 20/MAI, às 14 h., na missa do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, com 5.000 participantes do PT, MST e outos movimentos sociais. O Reitor do Santuário se deixou levar pela emoção do momento e pediu que N. Senhora libertasse o ex-presidente Lula, o que trouxe o protesto de algumas pessoas que ali estavam e também divulgaram nas redes sociais: Esse padre é comunista!
Dai a nota divulgada 3 dias depois:
NOTA DE REPARAÇÃO 
Permanecei no meu amor!(Jo 15,9)  
Saudação e Bênção a todos,
Nós, Dom Orlando Brandes, Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida; Pe. José Inácio de Medeiros, Superior Provincial dos Missionários Redentoristas da Província de São Paulo; Pe. João Batista de Almeida, Reitor do Santuário Nacional de Aparecida, através desta nota, nos dirigimos ao povo brasileiro e, em especial, aos devotos de Nossa Senhora Aparecida. Manifestamos nosso profundo pesar pelo desapontamento que causamos a todos. Pedimos perdão pela dor que geramos à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade.
Em nossa Ação Pastoral, o Santuário Nacional, a Arquidiocese de Aparecida e a Congregação Redentorista não defendemos uma posição político-partidária, que é contrária ao Evangelho. Estamos sim, em comunhão com o Magistério e com a Doutrina Social da Igreja.
Contudo,eu, Pe. João Batista, Reitor do Santuário Nacional, manifesto meu pesar e peço o perdão de todos que se sentiram ofendidospela maneira como conduzi a celebração da missa das 14 horas, do último dia 20 de maio. Quero reafirmar meu compromisso com a Arquidiocese de Aparecida, com a Congregação do Santíssimo Redentor, com os colaboradores e voluntários do Santuário Nacional e com todos os que bebem dessa fonte de restauração de vidas.
Encerrando, renovamos nosso pedido de perdão e confiamo-nos à oração de todos. Pois, com a Mãe Aparecida, “tudo o que é quebrado pode ser restaurado”. Queremos continuar fazendo do Santuário Nacional a Casa da Mãe de todo o povo brasileiro.
Interceda por todos nós a Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a Mãe da Misericórdia.
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3 comentários:

  1. Igreja não é lugar de se fazer política partidária. Isso é instrumentalizar a fé do povo.

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  2. Foi lamentável Pe. RAMÓN. Quando a sra. Glaise convocou a romaria para o dia 20 de maio, o Santuário soltou uma nota dizendo que não seria permitido o uso do espaço para fins políticos e ideológicos. Entretanto o próprio reitor celebrou a "missa" pedindo a libertação do salafrário, ladrão Lula. Os fiéis sentiram -se traídos, enganados. Sinceramente, estou cansada de assistir cenas de desrespeito ao solo sagrado. E não parou por aí! Esse "senhor" ainda concedeu entrevista e com a maior cara de pau citou inclusive a "congada"que já aconteceu em Aparecida, alvo tb de grande descontentamento do fiéis . Esses "discipulos" da teologia da libertação querem é patrocinar a divisão na Igreja. Perderam o conceito do sagrado. Aceitam tudo. Querem popularidade. Quanto mais "render " melhor. São VENDILHÕES DO TEMPLO" HIPÓCRITAS. Ah! como o Senhor Jesus se entristece "O ZELO PELA TUA CASA ME CONSOME " Mas os fiéis estão atentos. O Espírito Santo sopra para onde for o desejo do Pai, em nome de JESUS

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  3. Em defesa do Pe. João Batista de Almeida CssR...
    Não o conheço pessoalmente, mas vou escrever umas palavras de apoio para ele. Faz alguns dias seu nome tornou-se mais público do que normalmente o é, dada a sua condição de reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, por expressar uma oração em favor do ex presidente Lula. Se isso é correto ou não, cada um conclua como quiser. Mas não é fato inédito que políticos sejam citados no santuário de Aparecida. Faz um ano mais ou menos o próprio D. Darci, então bispo auxiliar de Aparecida e atual arcebispo de Diamantina MG, também citou indiretamente a Lula, quando referiu-se a ele como "jararaca", cuja cabeça deveria ser esmagada. Claro que, perguntado se a expressão remetia ao ex presidente, desconversou dizendo que não. Ficou por isso. O dito pelo não dito. Mais comum ainda é ver políticos das mais variadas facções desfilarem piedosamente no santuário de Aparecida, como ocorre rotineiramente com o ex governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, que na lista de propinas da Odebrecht é conhecido pela alcunha de "santo" cujo governo subtraia merenda escolar de criancinhas inocentes. Mas o fato é que o Pe. João Batista tocou num vespeiro. Arrependido, retratou-se publicamente com o apoio de seu superior provincial e do arcebispo de Aparecida... Segundo alguns, ele tem que ser excomungado, retirado da reitoria do santuário. Quem quer isso? Deem uma olhadinha no site do Santuário e acharão as digitais de Bernardo Kuster, o néofito mimado, "guardião" da sã doutrina, e que arregimenta uma legião de seguidores fanáticos. Querem que Pe. João Batista deixe até o sacerdócio. O que eles sabem sobre o Pe. João Batista? Nada! Eles não sabem nada, mas já o condenaram. (J.A)

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