As fobias sociais aumentarão após o confinamento... (cf. Nacho Sanchez)

 

Não é fácil o confinamento social. Para alguns viver entre quatro paredes é um suplício, para outros o sair de casa é uma agonia. Qual síndrome eu experimento? O Covid-19 poderá revelar a patologia mais enrustida. 

Um desses distúrbios é a agorafobia. Ansiedade experimentada no meio da rua. Pânico, medo antecipado por temor de uma situação imaginária. Pessoas ansiosas ou nervosas são mais expostas a isso. Medo a sair de casa sozinho ou usar transporte público. 

Outro problema são os transtornos do espectro obsessivo. Sem interação com outras pessoas na quarentena, com regras e horários bem definidos, é fácil sentir-se dono do seu pedaço. Mas, a situação se complica com o desconfinamento, quando tudo é imprevisível fora de casa. A hipocondria e a obsessão pela higiene vão aumentar.

A resistência a sair agora é natural, estamos há muito tempo em casa e existe um risco real, mas isso não quer dizer que tudo seja patológico”, diz um professor de Psicopatologia. Surge então a dúvida: Se tenho ansiedade, não quero sair e tendo a evitar locais com muita gente, tenho alguma patologia?

Há persistência dos sintomas e interferem na vida diária? Também não é saudável ver patologias em tudo. Todos temos uma grande capacidade de adaptação e resistência. Dois conselhos. O primeiro, não dar importância: cedo ou tarde você acabará voltando à atividade normal e o nervosismo terminará. O segundo, planejar saídas progressivas, que primeiro sejam breves, no dia seguinte um pouco mais e assim sucessivamente.

As relações sociais são essenciais ao bem estar do ser humano. Há consequências graves na falta de relacionamentos, como o empobrecimento cognitivo e o social. 

É melhor voltar à rua o quanto antes, ainda que pouco a pouco. Mas com responsabilidade.

E você que pensa?

2 comentários:

  1. Acho uma pouca vergonha os padres e bispos trancados em suas casas com medo do vírus enquanto as ovelhas vagam sem alimento e pastores. Que não venham pedir dízimo depois, afinal ninguém paga por "lives" nem missas transmitidas pela Internet.
    (C. Amorim)

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    1. Os padres que enchem a boca pra falar do santo A, da santa B, do mártir X, não leem suas biografias para que sua luz não evidencie as trevas a que conduziram suas vocações.
      Sacerdotes que se negam a dar os sacramentos ao povo que lhes pede e desde a Quaresma a Eucaristia lhes é negada. Os leigos precisam dos padres para comungar, mas eles nos faltam.
      Há a casta sacerdotal que pode fazer missa para si e para os seus em missas privadas, portas fechadas; enquanto isso o povo fica afastado do Sacramento instituido por Cristo, o próprio Deus, e que a Igreja nunca deixou de oferecer, mesmo em momentos extremos e sob risco à própria vida.
      "Comunhão Espiritual" é Protestantismo puro, negação dos Sacramentos da Igreja.
      Eles comungam em suas capelas particularses e depois ligam o computador e dizem pra ficarmos em casa (desempregados, com medo, sozinhos) e em seguida escrevem sobre política, ecologia, "teologias" heréticas etc, etc, etc..
      Rezo por nossa Igreja, que Nossa Senhora interceda por nós pois nosso clero tem outras prioridades

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